quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cronologia: As Eras no Japão


Para entender melhor o Japão atual, é preciso conhecer sua história, desde os períodos remotos. Se retrocedermos no tempo, poderemos chegar até os homens que viveram em cada época e seu estilo de vida. Nessa primeira edição vamos mostrar como é dividida a história japonesa através dos períodos ou eras. Convidamos todos a fazerem essa viagem no tempo.


10.000 AC ~ 300 AC
Era Jomon

Os homens viviam da caça e pesca, alimentando-se com carnes de veado, porco do mato, atum, salmão, mariscos e frutas como uvas e castanhas. No início, levavam uma vida nômade, descobrindo com tempo, o modo de produzir vasos de barro. Com isso, conseguem conservar e cozer os alimentos. Aos poucos, vão se agrupando e formando aldeias, fixando-se em determinados lugares. Nessa época, não havia nem ricos nem pobres.


300 AC ~ 300 DC
Era Yayoi

O cultivo de arroz e instrumentos de metal são transmitidos do continente. Com a intensificação das atividades agrícolas, e aumento da populacão, nascem as diferenças sociais, a classe dos ricos e pobres. Pela primeira vez, o Japão é mencionado numa escritura chinesa.


300 ~ 645
Era Kofun

Nesta época, foram construídos muitos túmulos gigantescos em forma de montículos (Kofun), pelos clãs poderosos. Neles foram enterrados muitos objetos de metal, bonecos de barro, pedras preciosas, entre outros tesouros. No início do século 6, o budismo é transmitido ao Japão, sendo introduzida a escrita junto com sutras.


645 ~ 710
Era Asuka

Forma-se a dinastia Yamato, após sucessivas lutas entre os clãs. Em meados do século 7, seguindo o exemplo da dinastia Tang (China), realiza a “Reforma de Taika”, definindo a organização política, o sistema tributário, etc. O príncipe Shôtoku institui os “17 códigos da Constituição”, norteados nas doutrinas de Shintoísmo, Budismo e Confucionismo.


710 ~ 794
Era Nara

O Código Administrativo do Japão é outorgado. O budismo torna-se religião oficial. Por 7 vezes, são enviadas delegações culturais à China para absorver a sua cultura. Ao voltarem, elas divulgam budismo, confucionismo, estratégias militares, músicas tocadas na corte imperial, rituais das cerimônias, e, trazem inclusive inúmeros sutras, imagens de Buda e instrumentos musicais. É compilada a primeira antologia de poemas “Man’yoshu”, são escritos primeiros livros de história do Japão, “Kojiki” e “Nihon shoki”, e ainda, foi editado o primeiro tratado de geografia japonês, o “Fudoki”.


794 ~ 1185
Era Heian

Os japoneses começam a criar cultura própria, após ter assimilado durante anos a cultura chinesa. A permissão de apropriação das terras para uso particular dos nobres e dos templos esfacelou o ideal do Código Administrativo do Japão, que era o de Estado controlar o povo e as terras. A criação do “kana” (fonogramas), permitiu o florescimeto da literatura, sendo escrito nessa época, o “Genji Monogatari”, que foi traduzido depois em várias línguas. Foi a época áurea da nobreza, em que foram criadas muitas obras de arte.


1185 ~ 1333
Era Kamakura

Surgimento da classe dos samurais e estabelecimento do shogunato. O budismo passa a ser cultuado pelo povo também. Os mongóis tentam invadir o Japão por duas vezes, liderados pelo poderoso Khubilai Khan, mas nas duas vezes, o Japão foi salvo por vendavais (kamikaze = vento divino) que dizimaram a frota mongol. Surgem os monges Shinran, Nichiren e Dogen, fundadores das seitas budistas.


1333 ~ 1568
Era Muromachi

Época conturbada por guerras civis. Durante um curto período, houve até dois imperadores no comando do país. As intermináveis guerras entre os senhores feudais, permitiram a ascenção dos mais fortes, mesmos daqueles de classe inferior. Início do comércio com a dinastia Ming (China), desenvolvendo as atividades econômicas feitas com moedas, importadas da China. Ocorre o primeiro contato com os portugueses que chegam à deriva no sul do Japão, trazendo a arma de fogo e o cristianismo.


1568 ~ 1600
Era Azuchi Momoyama

Nobunaga Oda e Hideyoshi Toyotomi vencem inúmeras batalhas e conseguem unificar o Japão. Nessa época, os japoneses têm o primeiro contato com países da Europa e recebem influência do cristianismo. Para demonstrar o poder, são construídos grandes castelos, decorados com extremo luxo e requinte. Por outro lado, nessa mesma época, surgem a cerimônia do chá e o teatro Noh, que pregam a elegância da simplicidade.


1600 ~ 1868
Era Edo

Uma era bastante peculiar em que o país conheceu a paz durante mais de dois séculos. Houve o fechamento dos portos para as nações estrangeiras e a proibição do cristianismo. Para manter o shogunato, a família Tokugawa, adota medidas rígidas e conservadoras, estabelecendo quatro classes sociais distintas: samurais, agricultores, artesãos e comerciantes. O Japão adota a filosofia confucionista e institui escolas nos feudos e templos. A queda do shogunato Tokugawa é provocada por dificuldades internas e pela abertura dos portos.


1868 ~ 1912
Era Meiji

Com a queda do shogunato Tokugawa e a restauração do poder imperial, faz-se uma ampla reforma. A ocidentalização do Japão ocorre a olhos vistos, tal como a adoção do calendário ocidental. A guerra sino-japonesa e a russo-japonesa implanta patriotismo no povo, reforçando o militarismo. O país passa da economia agrícola para industrial.


1912 ~ 1926
Era Taisho

Foi um período com muitos de problemas políticos e econômicos, que culminaram na participação do Japão na Primeira Guerra Mundial.


1926 ~ 1989
Era Showa

O Japão passa por amarga experiência na Segunda Guerra Mundial, tornando-se o único país na face da Terra a ser bombardeado com bombas atômicas, mas consegue se erguer da destruição quase que total, chegando a fazer parte de um dos países mais rico do mundo.


1989 ~ Presente
Era Heisei

No dia 7 de janeiro de 1989, faleceu o imperador Hirohito, vítima de câncer no duodeno, aos 87 anos, encerrando a Era Showa, que durou 64 anos. No dia 12 de novembro do ano seguinte, foi realizada a cerimônia de entronização do atual imperador Akihito, filho mais velho de Hirohito, seguindo o estilo antigo. Compareceram à cerimônia de entronização 2,5 mil representantes de 158 países, na qual o novo imperador expressou o desejo de seguir a Constituição.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

“Para se obter excelentes resultados não é preciso realizar grandes tarefas”



Nome: Fabio Oliveira Gomes



Idade: 34 anos




Johrei Center: Vila Velha






Sobre a experiência: Ao perceber que dedicava pouco tempo à família, Fábio resolveu começar a lavar a louça do jantar para a esposa e se surpreendeu com a mudança dela. Com a adoção de pequenas práticas altruístas conseguiu inúmeros resultados.


Esta experiência é fruto da preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama ao Brasil, em que devíamos escolher um pequeno ponto de mudança para oferecê-lo como presente. Refletindo bastante, descobri que, por dedicar pouco tempo aos meus familiares, muitas vezes eles não ficavam felizes. Sentia que minha esposa sempre estava insatisfeita e manifestava um aparente cansaço, uma vez que acumulava todas as tarefas domésticas. Assim, escolhi a pequena tarefa de lavar a louça do jantar diariamente, pensando na felicidade deles e também na dos seus antepassados.


No primeiro dia, sem dizer nada, comecei a colocar em prática o que havia determinado. Ela olhou meio desconfiada, mas ficou calada. No segundo dia,cumpri meu objetivo novamente e logo fui me deitar. Para minha surpresa, ela veio ao meu lado e me disse: “Te amo, muito obrigada por ter lavado a louça do jantar”. Nesse momento, senti uma imensa alegria por perceber que isso era uma manifestação de gratidão dos seus antepassados. Percebi que depois desse fato ela passou a dar mais atenção à minha alimentação, pois gostava de fazer pratos mais sofisticados enquanto eu gostava de me alimentar com coisas mais simples. Assim, ela passou a usufruir de uma alimentação mais saudável junto comigo.

Inesperadamente, precisei viajar devido ao falecimento de um familiar na cidade em que meus pais residem, porém não queria deixar de realizar o que vinha fazendo e decidi cumprir este meu objetivo na casa deles. Na primeira noite, ao término do jantar, recolhi a louça e comecei a lavá-la.

Logo que terminei, deparei-me com os dois me olhando, sem entender, pois eu nunca havia feito isso quando estava lá. Procurei realizar tudo para eles com o sentimento de estar levando felicidade a eles e aos seus antepassados. Minha mãe, prestando atenção à minha postura, veio me perguntar por que eu estava fazendo tudo aquilo que nunca havia feito. Expliquei-lhe o motivo. Seus olhos se encheram d’água e ela me disse: “Meu filho, com mais de trinta anos de casamento e mais de vinte na fé messiânica, nunca perguntei ao seu pai se tudo aquilo que eu realizava o fazia feliz e o que eu precisava mudar para ser uma esposa melhor. Vou pedir a Deus que me dê permissão de perguntar isso a ele, mesmo que eu não goste daquilo que vou ouvir.”

Ao retornar da viagem, acordando na manhã seguinte, senti falta da minha esposa. Procurei-a em todos os cômodos da casa e me surpreendi com seu retorno, contando-me que havia saído para fazer uma caminhada. Isso me deixou muito feliz, pois eu tinha uma grande preocupação por ela não desenvolver nenhuma atividade física.

No meu trabalho, purificava muito com a falta de organização e com a sujeira. Decidi, então, varrer diariamente o local com o objetivo de levar Luz aos antepassados que se manifestavam nessa situação. Após uma semana, notei que quando eu começava a realizar a limpeza os outros também passavam a limpar, mesmo sem eu pedir. Além disso, percebi que se acumulava muita sujeira na calçada de meu estabelecimento e resolvi limpá-la, pensando na felicidade daqueles que por ela passariam. No meu interior pensava: “Meishu-Sama vai passar por aqui e, com Ele, muitas pessoas também”. Comecei a notar que, quando eu estava na porta, os transeuntes passaram a me cumprimentar, mesmo que com um simples sorriso.

Nesse mesmo período, meu grupo missionário começou a purificar. Compreendendo que a purificação é o amor de Deus, tivemos a permissão de descobrir vários pontos que ainda não havíamos encaminhado e, com isso, estreitamos nossa relação de respeito e confiança, ganhamos a permissão de ver novamente na unidade alguns frequentadores e membros afastados.

Desejo continuar a realizar esta pequena prática, pois sei que, desse modo, conseguirei realizar muitas outras. Em agradecimento aos resultados alcançados, materializei um donativo de gratidão. Compreendi que para se obter excelentes resultados não é preciso realizar grandes tarefas. O importante é ter o sonen grande, forte e constante, desenvolvendo um enorme amor altruísta, pois somente assim construiremos o Paraíso Terrestre e nos tornaremos dignos habitantes dele. Muito obrigado.

domingo, 16 de maio de 2010

"Praticar ações altruístas transforma o lazer num momento excepcional"




Nome: Agatha Esteves Franco



Idade: 18 anos



Johrei Center: Ipanema






Sobre a experiência: Agatha, o namorado e dois amigos realizaram pequenas práticas altruístas para sua avó que, com quatro hérnias de disco, não conseguia realizar as tarefas domésticas. Resultado: dores amenizadas e muita felicidade.

Quero contar uma grande vivência que mudou muitas vidas. Meu namorado, dois amigos e eu, todos membros da Igreja Messiânica, programamos um passeio para o final de semana. Inicialmente, estávamos pensando somente em nos divertir. Foi aí que resolvi ligar para a minha avó, que passa por uma grande purificação – está com quatro hérnias de disco, sentindo muitas dores e não conseguindo realizar os afazeres de casa –, e perguntar se ela estaria em casa em determinada hora. Como ela me respondeu que sim, conversei com meu namorado, meus amigos e, baseados na orientação do Revmo.Watanabe, resolvemos passar em sua casa, que fica no caminho do lugar onde passaríamos o final de semana. Lá, deveríamos procurar realizar uma pequena ação altruísta com o objetivo de levar felicidade e amor para ela.

Ao nos dirigirmos para seu lar, pedimos permissão ao Messias Meishu-Sama para podermos transmitir sua Luz. Um dos meus amigos lhe ministrou Johrei, outro varreu a casa, eu lavei a louça e meu namorado arrumou o quarto.

Ao final das tarefas, de maneira harmônica, preparamos juntos um delicioso almoço, comemos, conversamos e rimos muito.

Essa dedicação foi imprescindível para que esse momento especial acontecesse em nossas vidas. O final de semana foi tão fantástico que não sabemos nem como expressar isso. Além disso, ganhamos a convicção no salmo de Meishu-Sama que diz: “A felicidade que sentimos quando fazemos as outras pessoas felizes é uma felicidade inigualável.”

Como orienta o Revmo. Watanabe, o resultado vem rápido: tivemos um final de semana pleno de alegria, minha avó contou o que fizemos a todas as suas amigas e aos nossos familiares com muito carinho e felicidade. E ainda sua purificação se amenizou.

Com isso ganhamos a firme convicção na atuação da Prática do Sonen de Altruísmo, com a certeza da mudança que ela realmente proporciona.

Como preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama, quero me empenhar em passar essa experiência a todos os jovens que acompanho.Também quero estar cada vez mais atenta para colocar essa orientação em prática em todos os momentos da minha vida.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados esta grande permissão de servir à Obra Divina. Muito obrigada.


Depoimento da avó – Lúcia Maria Esteves


“Venho passando por um período difícil. Devido a quatro hérnias de disco na coluna cervical e à fibromialgia, sinto fortes dores que me impossibilitam fazer meus afazeres domésticos, que vou desenvolvendo na medida do possível.

Contudo, às vezes, há um acúmulo de coisas. Um dia, recebi um telefonema de minha neta Agatha, que me disse: “Vó, não limpe nada em sua casa hoje e nem faça algo na cozinha, vou aí com o meu namorado e dois amigos para ajudá-la. Mas não é para fazer nada mesmo, ouviu?” Algumas vezes, ela tinha estado aqui com seu namorado para me ajudar.

No dia marcado, eles vieram, riram, brincaram, enchendo minha casa de luz e alegria. Enquanto um dos meninos me ministrava Johrei, os outros três, como se fizessem isso diariamente, limpavam, arrumavam, fazendo com que minha casa ficasse ‘um brinco’.

Os meninos se revezavam na ministração de Johrei e na arrumação. Depois fizeram um almoço muito bom e só me sentei à mesa para comer, quando conversamos e brincamos. Foi uma refeição muito agradável, como todos sempre deveriam ter, compartilhando o alimento com alegria e carinho.

Após o almoço, eles arrumaram tudo e ainda deixaram alimentos para eu consumir durante a semana. Foram embora, seguindo para o seu final de semana especial, deixando a semente da solidariedade e do carinho plantada em minha casa.


Foi muito bom ver esses ‘quase meninos’ praticando o altruísmo.

Chegou a hora do homem evoluir espiritualmente


Para a Ciência, o ser humano chegou ao máximo da sua evolução: não deve ficar nem mais forte, inteligente ou saudável do que já é atualmente. Portanto, sobrará mais tempo, energia e disposição para conquistar sabedoria e evoluir espiritualmente.


O geneticista Steve Jones, professor da Universidade de Londres, numa conferência intitulada "O Fim da Evolução Humana", afirmou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, o tipo de homem que existe nos dias de hoje é o único que haverá daqui para frente – porque os seres humanos não ficarão nem mais fortes, inteligentes ou saudáveis do que já são. A ciência credita esta afirmação a quatro fatores: influências ambientais, mutação, recombinação e seleção natural.


Do ponto de vista científico, o que promove a evolução humana é o fato do indivíduo sofrer mutações genéticas em função da reprodução sexual e do ambiente. Segundo o geneticista, no mundo inteiro, as populações estão cada vez mais interligadas ao mesmo tempo em que as possibilidades de mudanças aleatórias diminuem.


Alguns estudos revelam que há uma diminuição do processo de seleção natural em função da evolução física do homem, mas isso não quer dizer, absolutamente, que a sua vida se encontra numa zona de conforto. “Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, mas mentais", afirmou Jones.


Meishu-Sama (Mokiti Okada) orienta que: “Com o progresso da cultura, os elementos antes necessários tornaram-se desnecessários, pois sofreram uma seleção natural. Neste sentido, é óbvio que nem mesmo o homem pode escapar às leis naturais quando chegar o fim. Qual seria, então, o alvo da seleção natural para ele? Obviamente, é o Mal que existe em seu interior. Como já explanei, na Era que se aproxima, o Mal será uma existência nociva e inútil; portanto, a seleção natural do homem mau é uma consequência também natural.”


Em síntese, no seu processo evolutivo, o homem era semelhante ao animal. Para Meishu-Sama, com a evolução, ele se tornou meio animal e meio humano, isto é, superficialmente ser humano, pois ainda é animal no seu interior. Ele explica que extirpar essa natureza animal e torná-lo um homem do Bem é a Vontade de Deus, que agora se manifesta. E afirma que aqueles que não conseguirem se submeter a ela serão eliminados através da seleção natural.


Nas proposições de Darwin sobre Seleção Natural, está evidente que a sobrevivência é um privilégio dos mais fortes, dos que têm uma capacidade de adaptação às adversidades do meio, superior aos seus semelhantes ou aos seres que, por sua natureza, são capazes de ocupar o mesmo nicho ecológico. Porém, daqui para frente, a força humana não será medida tão e somente pelo aspecto físico do homem, mas por sua condição espiritual.


Portanto, o momento atual é exatamente para a busca incansável da evolução espiritual como condição indispensável no processo de adaptação ao mundo contemporâneo.


O neto de Meishu-Sama e atual líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial, Kyoshu-Sama, levanta as seguintes questões: “O caminho que leva à nossa evolução não é a continuação do caminho que a humanidade trilhou até hoje? Será que este caminho não seria o retorno à consciência original, relembrando o Mundo Celestial, que é o local de origem da vida?”


O presidente da entidade, Tetsuo Watanabe, explica que “assim como o que vem da terra retorna à terra, o que vem de Deus retorna a Deus. Isso quer dizer que o corpo físico é formado pelos alimentos que vêm da terra e quando morre, volta para terra. Portanto, a nossa alma, que veio de Deus, tem que retornar a Deus. É isso que Kyoshu-Sama ensina.”


Partindo desse princípio, surge a seguinte dúvida: o que é preciso fazer para retornar a Deus? “Em primeiro lugar, precisamos acreditar nisso e, em seguida, nos esforçar para progredir e evoluir sempre”, responde o Reverendíssimo Watanabe. “Em outras palavras, não conseguiremos retornar a Deus sem o esforço para progredir e nos elevar. Mas tem gente que pensa que não nasceu para progredir. Pensa que nasceu para gozar a vida. Quem coloca o objetivo de viver para gozar a vida, sempre está reclamando, nunca está satisfeito. Porém, quem tem o objetivo de progredir e retornar a Deus, sempre procurando evoluir, conseguirá saborear a verdadeira felicidade do Homem, a cada degrau que subir.”


No entanto, essa evolução espiritual não ocorre de forma linear. “Existem coisas que atrapalham o nosso progresso espiritual, como os preconceitos antigos e as idéias fixas”, esclarece. “Por exemplo, pensamentos de acomodação – ‘Do jeito que estou, para mim, está tudo bem...’ – ou idéias negativas – ‘Mesmo que eu queira me elevar, nunca vou conseguir’ – são pensamentos que limitam a nossa capacidade, mesmo antes de tentarmos fazer algo.”


Então é isso. Mas de onde vêm “esses pensamentos” que impedem as pessoas de progredir? No último mês de março, ele explicou para milhares de brasileiros no Solo Sagrado de Guarapiranga, em São Paulo, SP, que “como o ser humano é a soma de milhares de antepassados, certamente existem muitos que estão acomodados no mundo espiritual, presos aos seus pontos de vista. São antepassados que não tiveram a oportunidade de aprender a Verdade como Meishu-Sama nos ensina. Não aprenderam a aceitar 100% do amor de Deus e viveram ignorando a Sua existência. Por isso deixaram acumular muitas nuvens espirituais, que são a origem da infelicidade.”


Assim, ele ensina que “essas nuvens poderão ser dissipadas pela Luz do Messias, Meishu-Sama, através da ministração e do recebimento de Johrei, da leitura dos Ensinamentos e do servir à Obra Divina. E agora que temos a Prática do Sonen, que se completa com a prática do altruísmo, cabe a nós encaminhar todos esses antepassados, para que se elevem e retornem a Deus junto conosco. Essa é a nossa grande missão.” Enfatiza ainda que: “o progresso, por menor que seja, é capaz de nos dar confiança e coragem para experimentar coisas novas. Este progresso e elevação não são apenas para o crescimento de um só indivíduo, porque ninguém se salva sozinho.”


Receitinha básica


“O caminho para retornar a Deus é o caminho do esforço constante para progredir e se elevar”, resume. “A partícula divina veio de Deus e agora tem que retornar a Ele, ou seja, nascemos para progredir e nos elevar para retornar a Deus.” Portanto, “que tal quebrar as nossas velhas cascas, para sempre progredir?” A opção de experimentar é de cada um. Alcançar um nível mais elevado na condição de um ser humano ou permanecer em níveis de condição animal depende de cada um. Mas é certo que a escolha se resumirá numa única consequência: seleção natural.

Visita ilustre para a abertura das atividades do Johvem 3


Emoção e boas recordações marcam o primeiro dia do Johvem 3 em abril


O encontro dos jovens do Curso de Formação Johvem 3 do mês de abril teve como destaque a palestra do Secretário Nacional de Jovens e do Ensino, Ministro Edson Matsui.

Em suas palavras, o ministro Matsui lembrou respeitosamente da passagem do Reverendo Francisco para o Mundo Espiritual e ressaltou que sua alegria e motivação devem permanecer vivas dentro de nós. Envolvido neste sentimento, ele falou sobre a importância dos jovens terem o Reverendo como exemplo de grande missionário e de continuarem dedicando com afinco.

O ministro Matsui também relembrou os principais pontos das orientações do Revmo. Watanabe na Conferência Nacional de Johvens 2010 e de seu pedido de todos se tornarem um Segundo Watanabe, destacando três pontos:

1. prática de pequenas ações altruístas;

2. sonen forte, firme e constante;

3. empenho na ministração de Johrei, encaminhamento e de tornar pessoas úteis à Deus.


Neste contexto, a orientação do Min. Matsui teve como base enfatizar que dentro do caminho religioso, somos instrumentos de Deus e não donos da Obra Divina. E que diante disso, devemos aprimorar nossas próprias vontades por meio do polimento da alma para assim, alcançarmos a elevação do espírito.


“Não almeje se tornar uma pessoa importante, mas sim benevolente”.

(Meishu-Sama)

É muito bom sonhar...




A cultura japonesa considera ser bom sonhar, no primeiro dia do ano, com o monte Fuji, com gavião ou com berinjela, pois são símbolos que trazem sorte e prosperidade. Independentemente do sentido simbólico, a berinjela é um fruto rico em cálcio, ferro, fósforo, e ainda pequenas quantidades de vitaminas A e B5. É originária da China e da Índia, sendo cultivada desde a antiguidade na Ásia. Ela é um dos legumes mais versáteis que existem e está presente em muitos pratos étnicos populares, como as moussakas gregas, o ratatouille francês e o babaganoush do Oriente Médio.

A berinjela sacia e tem baixo teor de calorias; uma xícara contém somente 40 calorias. No entanto, sua textura esponjosa absorve gordura. Quando frita com muito óleo, acumula quatro vezes mais gordura do que a batata frita. As mais saborosas são fi rmes, possuem casca fi na e sabor suave. Algumas podem ter sabor amargo, que é facilmente neutralizado se forem salgadas antes do cozimento. Corte a berinjela em fatias ou em cubos e salpique-os com sal. Deixe descansar por meia hora, escorra e seque com papel absorvente.

Em temperatura ambiente, a durabilidade dos frutos é limitada a dois dias, a partir de quando começam a murchar. Na geladeira, podem ser mantidos por até duas semanas, acondicionados em saco plástico. A forma de preparar pode ser recheada ou cozida, grelhada, assada ou guisada. A berinjela pode também ser utilizada para fazer lasanha vegetariana. Faz um par perfeito com alho e azeite.

Revista Izunome

Pimentão Verde


O pimentão verde (Capsicum annum) é nativo das Américas e foi batizado pelos conquistadores espanhóis, que provavelmente o confundiram com as pimentas.

É um vegetal de sabor marcante, muito utilizado na culinária de diversos países. As variedades mais conhecidas são o verde, o amarelo e o vermelho. Porém, existem outras exóticas, como o roxo, o branco etc.

Cada 100 g de pimentão contém:
Calorias 29 Kcal
Proteínas 1,3 g
Gorduras 0,1 g
Vitamina A 2.000 U1
Vitamina B1 (Tiamina) 20 mcg
Vitamina B2 (Ribofl avina) 30 mcg
Vitamina B5 (Niacina) 20 mg
Vitamina C 126 mg
Potássio 140 mg
Sódio 16 mg
Cálcio 10 mg
Fósforo 25 mg
Ferro 0,5 mg

Pimentões são muito ricos em:
Bioflavonoides, pigmentos vegetais que ajudam a prevenir o câncer;
Acidos fenólicos, que inibem a formação de nitrosaminas cancerígenas;
Fitosteróis, precursores da vitamina D que teriam propriedades anticancerígenas;
possuem luteína e zeaxantina, antioxidantes associados à redução do risco de degeneração macular, a maior causa de cegueira em idosos.

Modo de preparo:

Pode ser cozido no vapor; assado; recheado e cozido; servido cru em saladas ou combinado com outros vegetais, atentando sempre para a questão do seu sabor, que predomina sobre os demais. Para as pessoas que dizem que, quando há pimentão no almoço, passam o dia "conversando" com ele, uma dica é mastigar bem. Para qualquer forma de preparação culinária, use somente aqueles produzidos pela Agricultura Natural/Orgânica, pois, segundo algumas pesquisas, o pimentão verde é um dos alimentos que mais tem resíduos de agrotóxicos.
Experimente!

PATÊ DE PIMENTÃO
Rendimento total: 500 g - 20 porções
vinagre de maçã ½ xícara de chá 30 ml
ovos batidos 2 unidades 100 g
óleo 1 xícara de chá 180 ml
pimentões verdes picados 2 unidades grandes 250 g
tomates picados 4 unidades grandes 400 g
cebola picada 1 unidade 74 g
alho 4 dentes 12 g
farinha de soja 2 colheres de sopa
sal marinho 1 colher de chá
pimenta a gosto

Bater todos os ingredientes no liquidificador e levar ao fogo por 10 a 15 minutos, mexendo sempre, até encorpar um pouco. Esfriar e passar novamente pelo liquidificador para homogeneizar.

Fonte: Revista Izunome

Uma fruta que gera saúde



A goiaba é uma fruta tropical pequena, oriunda do México e da América Central. Atualmente, é cultivada no Caribe, na América do Sul, na Flórida, na Califórnia, no Havaí, no sudeste da Ásia e em partes da África. A fruta pode ser redonda, oval, com formato de pera e pode variar de 2,5 a 10 cm de diâmetro. A casca fina tem uma cor que varia do verde-amarelado ao amarelo-claro e tem um gosto ligeiramente amargo. A cor da polpa pode ser rosa-escuro, amarela, vermelha ou branca.

Goiabas maduras são doces e exalam aroma forte. Elas contêm quase o dobro a mais de vitamina C do que a laranja. Por exemplo, uma goiaba média contém 165 mg de vitamina C, comparada com os 75 mg da laranja fresca. Uma goiaba também contém 256 mg de potássio e 5 g de fibra solúvel, que reduz o colesterol do sangue e auxilia as funções digestivas. Também é uma boa fonte de ácido fólico, fósforo e caroteno.

Como cada fruta fresca tem apenas 60 calorias, é uma sobremesa prática, gostosa e que não engorda. Basta cortá-la ao meio, remover as sementes e servir a polpa. Colocar um pouco de suco de limão por cima cria um ótimo contraste com seu sabor adocicado.

Reconhecemos que está madura quando a casca cede um pouco ao ser pressionada e, como qualquer outra fruta, fica mais saborosa quando amadurece no pé. Quando apanhada verde, amadurece em temperatura ambiente sem nenhum problema. Guardar a fruta em um saco de papel junto a maçãs ou a bananas acelera o processo de amadurecimento.

A cada dia, temos mais ofertas no mercado com produtos à base de goiaba, como: geleias, sucos, goiabada, goiaba cristalizada, polpa, goiaba seca, catchup etc.

O sabor agridoce e o aroma acentuado da goiaba evocam imagens de paraísos tropicais. Aproveite a safra, prepare um delicioso sorvete e curta o verão.

Fonte: Revista Izunome

Churrasco de Pescador



Ingredientes

2,5 kg de costela de ripa limpa (com pouca carne)

- 1 kg de lingüiça de porco




Modo de Preparo

Numa panela de pressão (7,5 litros) faça camadas com 2,5 kg de
costela de ripa limpa (com pouca carne) alternando com 1 kg de
lingüiça de porco.

OBS: para cada camada de costela coloque 4
gomos de lingüiça (todas furadas com um garfo).

Termine com uma camada de lingüiça.

Tampe a panela e leve em fogo médio. Assim que pegar pressão
deixe cozinhar por 45 minutos.

Retire a pressão, abra a panela, retire as carnes e despreze um
pouco da gordura que se formou. Coe o molho.

OBS: se for utilizar lingüiça com pouca gordura, o caldo que se
forma será bem ralo. Para retirar a gordura, coloque sobre o
caldo um saco plástico com gelo. A gordura gruda no saco e fica
mais fácil retirá-la.


OBS: Se quiser, nesta hora coloque a camada de cima de carnes na
panela e deixe no fogo por mais alguns minutos.

Dica: para a carne ficar mais dourada, retire a carne que está no
fundo da panela e coloque mais 10 minutos no fogo.

Sirva o churrasco com o molho coado, arroz de pescador, farofa e
vinagrete.


Arroz de pescador

Ingredientes:

- 1/2 xícara (café) de óleo
- 100 g de bacon cortado em cubos
- 4 dentes de alho picados
- 1 cebola média picada
- 1/2 de repolho fatiado bem fino
- 2 cenouras raladas no ralo grosso
- 3 copos (tipo americano) de arroz agulhinha, lavado e
escorrido
- sal a gosto
- 6 copos (tipo americano) de água

Numa panela em fogo médio com 1/2 xícara (café) de óleo doure 100
g de bacon cortado em cubos. Junte 4 dentes de alho picados e 1
cebola média picada e refogue. Acrescente 1/2 de repolho fatiado
bem fino e 2 cenouras raladas no ralo grosso. Refogue novamente.

Acrescente 3 copos (tipo americano) de arroz agulhinha, lavado e
escorrido e mexa para incorporar os sabores.

Adicione sal a gosto e 6 copos (tipo americano) de água. Tampe a
panela (em fogo alto). Quando a água começar a ferver, abaixe o
fogo (para médio) e cozinhe o arroz por +/- 25 minutos.

Asa de Frango ao Molho Picante de Laranja


Que tal asinhas de frango ao molho picante?

Seu churrasco vai ficar muito mais saboroso

Ingredientes

- 1 kg de asa de frango
- raspas e suco de 1 laranja
- raspas e suco de 1 limão
- 4 colheres (sopa) de molho de pimenta
- 1 pimenta vermelha sem sementes picada
- 2 colheres (sopa) de gengibre picadinho
- 3 colheres (sopa) de molho de soja (shoyo)
- 2 colheres (sopa) de azeite
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 xícara (chá) de cebolinha picada (para polvilhar)


Modo de Preparo

1- Com auxilio de uma faca, retire as pontas de 1 kg de asa de
frango. Transfira as asas para uma tigela e tempere com raspas e
suco de 1 laranja, raspas e suco de 1 limão, 4 colheres (sopa) de
molho de pimenta, 1 pimenta vermelha sem sementes picada, 2
colheres (sopa) de gengibre picadinho, 3 colheres (sopa) de molho
de soja (shoyo), 2 colheres (sopa) de azeite, sal e
pimenta-do-reino a gosto. Coloque tudo dentro de um saco plástico
e deixe nesta marinada por +/- 4 horas, dentro da geladeira.

2 - Numa assadeira untada com azeite disponha, separadamente, as
asas (não descarte a marinada) e leve ao forno médio pré-aquecido
a 180 graus por 20 minutos. De vez em quando regue com a
marinada. Com auxilio de uma espátula vire as asas de frango e
deixe dourar o outro lado por +/- 15 minutos (sempre regando com
a marinada). Retire as asas do forno e para servir polvilhe 1
xícara (chá) de cebolinha picada e acompanhe com legumes
grelhados.

Bom final de semana !!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Culinária Japonesa - Kiuri com Salmão
































O Kiuri é uma ótima opção para quem deseja servir um petisco ou uma charmosa entrada. Além de fácil de preparar, a sugestão é deliciosa! Siga o passo a passo e comprove.

Ingredientes
- 20 g de salmão
- porção pequena de arroz
- 10 g de cream cheese
- 2 fatias bem finas de pepino
- salsinha crespa
- gengibre fatiado

Modo de Preparo

1- Pegue um pequena porção de arroz e enrole-a em uma fatia de pepino.
2- Coloque o salmão ao lado do arroz.

3- Cuidadosamente, acrescente o cream cheese.
4- Pronto!


Anote:
Rendimento: 1 porção
Nível de dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 10 minutos
Dica: Deixe o prato mais bonito, decorando-o com salsinha crespa e gengibre ralado.

Culinária Japonesa - Shogayaki


A receita desta semana é um dos pratos mais tradicionais da culinária japonesa: o shogayaki. O prato consiste num refogado de contrafilé regado com shoyu e gengibre, muito rápido e fácil de fazer.
Ingredientes

• 200 g de contrafilé fatiado
• 15 g de cebola
• 5 g de gengibre
• 5 g de margarina
• 12 ml de shoyu
• 10 ml de óleo
• 8 ml de saquê
• 5 ml de vinagre
• 1 dente de alho pequeno
• 1 pitada de açúcar

Modo de Preparo

1 - Junte todos os ingredientes (cebola, metade do gengibre, shoyu, óleo, saque, vinagre, alho e o açúcar) e bata tudo no liquidificador. Reserve.
2 - Pegue uma peça de contrafilé (meio congelada) e corte 200 g da carne em fatias bem finas.


3 - Em uma frigideira quente, derreta a manteiga.
4 - Acrescente o gengibre desfiado à manteiga e refogue.


5 - Adicione a carne fatiada e mexa até que ela fique bem dourada.
6 - Acrescente o molho batido na carne. Mexa até o molho misturar-se por completo.

O shogayaki deve ser servido ainda quente com arroz branco japonês. Experimente, sua família vai adorar!


Anote:
Tempo de preparo: 10 minutos
Rendimento: 1 porção
Nível de dificuldade: Fácil

O pote rachado

Um carregador de água da índia levava dois potes grandes.
Pendurados em cada ponta de uma vara...
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água No fim do caminho entre o poço e a casa do chefe.
Enquanto isso, o pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.
É claro que o homem estava envergonhado por realizar apenas a metade da tarefa...

Desanimado o carregador desabafou com um homem que estava à beira do poço:
- estou envergonhado porque nesses dois anos fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no pote faz com que a água vaze por todo o caminho da casa do meu patrão.
O defeito desse pote me envergonha...
O homem sentindo pena do carregador convidou para que ele o acompanhasse pela estrada ... E, à medida que eles subiam a montanha, foram reparando nas lindas flores que brotavam no caminho.
O carregador percebeu então que o velho pote rachado que vazava permitia aquela maravilha...porque só havia flores no lado em que a água ia pingando e regando o chão..
E com isso a gente tira uma lição
Cada ser humano tem virtudes e defeitos e isso não desmerece ninguém...
Todos temos um lado que é meio "pote rachado".
Porém, com paciência e compreensão dá para encontrar flores no caminho.
Porque - eu arrisco afirmar - é das nossas fraquezas que tiramos as maiores forças.

A lição do bambu chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por
Aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a
Partir do bulbo.
Durante 5 anos , todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
Mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.

Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos..
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças...
De comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre três hábitos:
Persistência, paciência e fé, porque todos merecem alcançar os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita
Flexibilidade para se curvar até o chão.

Aprendi e decidi

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar.

Autoria de Walt Disney

Campo ao natural


Contaminados por agrotóxicos ou preocupados com a qualidade da alimentação que põem na mesa do consumidor, cada vez mais produtores recorrem à agricultura natural, que tem como filosofia o absoluto e total respeito à natureza e ao ser humano. Além de ensinar o método e auxiliar os agricultores na implantação, a empresa Korin Agropecuária, brasileira, também produz o frango verde e outros 64 tipos de produtos agrícolas, além do composto orgânico chamado Bokashi, recomendado para a recuperação do solo, o início de todo o processo. Embora esses alimentos cheguem mais caros ao mercado, os agricultores garantem: vendem tudo que plantam.

Artigo: Caminho de volta

Tetsuo Watanabe
Presidente de honra da Fundação Mokiti Okada (*)


Cultivo natural de feijão: a agricultura

Existe atualmente um grande interesse pelo consumo de alimentos naturais e livres da toxicidade adquirida pelas práticas da moderna agricultura, que se valem intensivamente de produtos químicos em todo o ciclo de cultivo e produção. A União Européia está decidida a barrar o ingresso desse tipo de alimento e vem regulamentando a entrada de uma série de produtos nos 25 países signatários.

Os agricultores, especialmente os de médio e pequeno portes, se sentem num beco sem saída e procuram por alternativas, uma vez que também sofrem as conseqüências da manipulação de agrotóxicos. Adoecem gravemente por causa da convivência com a química e ainda sentem a pressão de uma parte do mercado consumidor, mais consciente, que exige os alimentos puros.

Esse cenário é recente e não foi por causa dele que a Fundação Mokiti Okada abraçou a causa da agricultura natural. Nossas razões não são meramente de ordem mercadológica. Vão além delas. Nosso objetivo é defender a vida do planeta e de seus habitantes, incentivar sua evolução espiritual e consciente e ajudar a humanidade a viver de acordo com a verdade contida nas leis universais. A produção e a alimentação constituem uma coluna fundamental para a sobrevivência do homem e, por isso, formalizamos um método de agricultura natural.

Esse método foi desenvolvido e divulgado por Mokiti Okada, em 1935. Através da fundação, nos esforçamos para torná-lo disponível para os agricultores brasileiros sem pedir nada em troca nem cobrar nada deles. Nosso desejo sempre foi o de beneficiá-los com a orientação do nosso patrono e induzir à produção de alimentos puros e saudáveis por acreditar que é verdadeira e se consistirá na tábua de salvação da humanidade.

Foi assim que Mokiti Okada vislumbrou, ainda no início do século passado, devido à sua capacidade de se antecipar aos fatos, uma condição típica dos homens sábios e bem inspirados. Sua coragem para contestar a agricultura moderna acabou originando muitas outras correntes, que também pregam contra o uso de adubos químicos e agrotóxicos. Muitas, inclusive, também são adotadas no Brasil.

Mas a agricultura natural é exclusiva de Mokiti Okada e, como o próprio nome diz, ensina que o correto caminho está em obedecer as leis da natureza, em observar a força natural do solo e agir de acordo com o ciclo de vida. É dele o poema: “Quando apanho uma folha seca caída no chão, sinto nela a indiscutível lei do ciclo da vida”.

O terceiro milênio está exigindo uma reforma do pensamento do homem e uma mudança radical nos seus hábitos para que ele possa superar as doenças e catástrofes naturais. A agricultura, aos poucos, precisa retomar seu valor. Não vai tão longe assim o tempo em que, no Japão, as classes sociais mais importantes e respeitadas estavam nessa ordem: samurai, agricultor, artesão e comerciante.

E hoje? Que imagem a opinião pública tem dos agricultores? O que se espera deles? Que prosperidade têm alcançado com seu trabalho? Qual é a importância dada aos alimentos? Será que conhecemos o verdadeiro sabor das frutas, das hortaliças, dos legumes? Como são balanceados para fornecer os nutrientes necessários para a saúde e vitalidade do organismo? Quem ainda acredita que uma boa alimentação é capaz de curar ou até mesmo evitar uma série de doenças, inclusive as degenerativas?

Ao responder a essas perguntas, qualquer um vai perceber a missão espiritual contida na agricultura, o que não invalida o fato de o agricultor trabalhar para obter lucros e ser bem-sucedido. Se a mesma obedecer às leis da natureza vai manter acesos os valores verdadeiros que, por ora, o materialismo está esmagando. Para quem busca resultados imediatos, o raciocínio e conduta materialistas podem ser solução, mas a longo prazo conduzem a uma encruzilhada.

Como essa, de agora: é mudar ou morrer. Felizmente, grande parte da humanidade anseia por mudanças e não está motivada apenas por razões ideológicas; age pelo próprio instinto de sobrevivência. Por esse motivo a Fundação Mokiti Okada, através de seu Centro de Pesquisas e da Korin Agropecuária, tem se dedicado à agricultura natural e está pronta para auxiliar todos que se identificarem com nosso método.


Mokiti Okada

Nasceu em 23/12/1882, em Tóquio, Japão. Sempre foi sensível aos problemas da humanidade. Aprofundou-se em vários estudos para entender a origem dos sofrimentos humanos. Como resultado de muitas pesquisas e com uma imensa sabedoria, instituiu a Igreja Messiânica Mundial. Faleceu em 1955, deixando uma filosofia em que a agricultura natural é adotada como prática para o homem alcançar verdadeira saúde, prosperidade e paz.

Contaminação é coisa do passado


"Se conseguirmos trabalhar corretamente, a cada dia, vai melhorando a competitividade. Assim, vamos ter preço nivelado com o da agricultura convencional" - Pedro Oda, produtor de morango natural, em Cambuí



Carlos Martins: “Nunca mais planto na forma convencional”


“Eu estava doente de tanto manipular agrotóxico. Minha família estava doente. Eu só gastava dinheiro. Estava desanimando com a lavoura. Foi aí que um amigo me convidou para conhecer a agricultura natural e eu gostei, porque não queria mais usar veneno." Esse é o testemunho do agricultor José Batista Campos em palestra na Epamig, na tentativa de sensibilizar seus colegas a romper com as mesmas dificuldades que, um dia, ele decidiu deixar para trás. Líder de sua região, Maria da Fé, no Sul de Minas, a 467 quilômetros de Belo Horizonte, José Batista, católico convicto, e mais 15 agricultores fundaram a Apan-fe, a Associação dos Produtores de Agricultura Natural de Maria da Fé – "mas também dos que têm fé”.

O método que José Batista conheceu e resolveu adotar para o plantio de banana numa área de 8 hectares é o ensinado pela Korin Agropecuária, uma empresa brasileira com filosofia baseada na agricultura natural preconizada por Mokiti Okada, de absoluto e total respeito à natureza. Além de ensinar o método e auxiliar os agricultores na implantação, a empresa também produz o frango verde e uma lista de 64 tipos de produtos agrícolas entre frutas, legumes e verduras, além de ovos, água mineral, café, sucos e o composto orgânico chamado Bokashi, recomendado para a recuperação do solo.


Cerca de 80 agricultores são atendidos em Minas, São Paulo, Rio, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Goiás e Pernambuco, "onde são planejados os cultivos e colheitas, cruzando-se as condições geoclimáticas de cada local para tornar possível o fornecimento dos produtos para um número maior de pontos-de-venda", informa Reginaldo Morikawa, gerente-comercial da Korin. Segundo José Batista, o alimento natural é mais caro, por que ainda é produzido em pequena escala, "mas, em compensação, tudo o que a gente planta, vende. Infelizmente, só atendemos a 1% dos consumidores. Tem 99% esperando. Estamos produzindo o máximo, e o mercado quer mais", afirma o produtor de Maria da Fé.


NATURAL X ORGÂNICA

Em Nova Resende, no Sul de Minas, outra voz que grita contra os agrotóxicos é a de Carlos Martins: "Nunca mais planto com a agricultura convencional, porque não quero ver minha família morrendo com o veneno nem os que vão comer o que planto." Ele é dono de 50 hectares plantado com café, cana, mandioquinha-salsa, cenoura e beterraba. Só 15 hectares, reservados para a mandioquinha, estão dentro dos critérios da agricultura natural. No restante da área, ele ainda utiliza esterco, um adubo típico da agricultura orgânica e não da natural.

"Essencialmente, um tipo de cultivo difere do outro nos conceitos de utilização do solo. Na agricultura natural, a busca da produtividade e do equilíbrio das pragas e doenças é consolidada pela constante melhoria do solo obtida através de manejos que respeitam sua natureza. Daí, a não utilização de matéria orgânica como fonte de nutrientes semelhantes a um adubo. Essa conduta ataca apenas os sintomas, meros indicadores de manejo deficitário do solo. Neste, sim, reside a verdadeira origem dos problemas", explica Sérgio Homma, gerente agrícola da Korin.

"O adubo, ecologicamente, não está correto", frisa outro agricultor mineiro, Pedro Oda, de Cambuí, também no Sul do Estado. Também é contrário à contaminação do ambiente, do alimento e do consumidor, ele adota a agricultura natural há cinco anos. Hoje, sua produção é um dos destaques da Korin: o morango.

Conceito do modelo tradicional é revisto


"Nossa intenção não é alimentar a humanidade com o frango verde. Todo o nosso esforço está em motivar o produtor a adotar os métodos naturais" - Fernando Augusto de Souza, gerente-geral da Korin


A Korin Agropecuária é pioneira na criação de frangos conhecidos como alternativos ou verdes sem uso de antibióticos, anticoccidianos, promotores de crescimento e quimioterápicos. A saúde e desempemho dos animais são conseguidos através de princípios naturais: extrato de plantas, óleos, essências e microorganismos benéficos conhecidos como probióticos. A criação respeita o ciclo de vida natural de cada ave, que varia entre 49 e 52 dias. A alimentação também é 100% vegetal e foi desenvolvida pela própria Korin e, em sua maior proporção, é composta por milho e farelo de soja. Utilizar uma ração própria é garantia quanto a não inclusão de substâncias químicas e ingredientes de origem animal. Outras características: ter hidratação controlada abaixo do limite legal de 8% e ser embalados sem cabeça para não agregar peso.

A segurança alimentar e a influência dos alimentos na saúde humana foi balançada pelos últimos episódios da vaca louca, na Europa, que vitimou mais de 200 consumidores da carne bovina infectada, e pela pandemia da gripe aviária, na Ásia, onde milhares de aves foram sacrificadas e 25 pessoas morreram. Sem falar na contaminação do frango com dioxina, substância cancerígena, na Bélgica, e a resistência bacteriana aos antibióticos que, a cada ano, faz mais e mais vítimas.

Nesse cenário, o frango verde é definido por Luiz Carlos Demattê Filho, médico veterinário e gerente de Produção Animal da Korin, da seguinte forma: “um alimento natural que reúne o ideal e o anseio de milhões de consumidores que buscam uma vida saudável e próspera”. Ele explica que os métodos de criação da Korin são revolucionários. As aves não ficam confinadas em gaiolas, mas soltas no chão e botam ovos em ninhos. “Isso é feito para garantir o bem-estar dos animais, pois dessa forma podem expressar comportamentos naturais e inerentes à espécie”, explica.

“A importância da nossa técnica de produção reside em dois pontos: primeiro, porque não é fácil produzir animais neste modelo. Há que se rever todo um sistema de produção já implantado e seguido por muitos e muitos anos, ou seja, quebrar os paradigmas do modelo convencional. Segundo, pela segurança alimentar, pois sabemos que os antibióticos e promotores de crescimento têm sido apontados como indutores de resistência baracteriana em seres humanos”, afirma o veterinário.

MOTIVAÇÃO

A Korin Agropecuária prepara o terceiro contêiner com cerca de 30 mil frangos verdes que estão destinados a 300 supermercados japoneses, único país para onde exporta. “Nossa intenção não é alimentar a humanidade com esse produto. Todo o nosso esforço está concentrado em desenvolver tecnologia, manejo adequado, para oferecer para os produtores. Eles, sim, devem estar motivados para fazer a conversão dos métodos convencionais, que estão praticamente condenados, para os naturais, pois, através deles, o frango absorve os nutrientes, se torna saudável e nunca precisa ser medicado”, afirma o especialista em direito empresarial, Fernando Augusto de Souza, gerente geral da Korin.


Onde encontrar

A Korin mantém uma plataforma de consumo para que os legumes, verduras e frutas cultivados pela agricultura natural da empresa, possam ser solicitados por qualquer pessoa, em qualquer região . O consumidor interessado em ter o alimento natural pode ir a um supermercado e pedir ao gerente para solicitá-lo, que a Korin manda entregar. Outra sugestão é a formação de grupos de consumidores, que podem solicitar os produtos por e-mail, através do Fale Conosco do site www.korin.com.br. Em BH, podem tratar com os supermercados Verdemar e Extra.



Recuperar o solo é o 1º passo

"A agricultura natural parte do princípio de valorizar a força da própria terra, sem adubos ou agrotóxico"

Rosa Maria


Na agricultura natural, quanto melhor for a condição da terra, melhores também serão os resultados


Para explicar os princípios da agricultura natural, Mokiti Okada parte de uma reflexão sobre a importante missão do solo. Ele afirma que a agricultura moderna tomou o caminho errado, porque menosprezou a força do solo, chegando à equivocada conclusão de que, para se obter melhores resultados, é preciso interferência humana.

Com base nesse raciocínio, agricultores passaram a usar estrumes, adubos químicos e agrotóxicos. Dessa maneira, a natureza do solo foi pouco a pouco se degradando, sofrendo transformações e sua força original acabou diminuindo. Os agricultores modernos não percebem isso e continuam acreditando que a causa das más colheitas é a falta de adubos.

Com a adubagem, consegue-se bons resultados temporariamente. Pouco a pouco, o solo vai ficando intoxicado, tornando necessário o uso de mais adubos para a obtenção de boas colheitas. Esse equívoco acabou levando o agricultor a lançar mão de substâncias mais poderosas, as químicas, e gerou esse ciclo vicioso que escraviza a lavoura atualmente e mata o solo.

O princípio básico da agricultura natural consiste em fazer manifestar a força do solo, pois representa a condição primordial para o bom ou mau resultado da colheita (leia sobre o Bokashi na página 9). Quanto melhor for a condição da terra, melhores também serão os resultados. O método para fertilizar o solo consiste em fortalecer sua energia. Para isso, é necessário, primeiramente, torná-lo puro e limpo.


SEGUIR A LÓGICA

A agricultura natural não usa absolutamente nada daquilo a que se dá o nome de adubo, seja de origem química ou animal. O estrume de cavalo, galinha ou mesmo resíduos de peixes devem ser evitados, porque se não têm química transportam a verminose, que se acumula nos vegetais e, quando são ingeridos, chegam até o organismo humano. Até o carvão de madeira, é recusado. Esses elementos não caem do céu nem brotam da terra; são manipulados pelo homem. Portanto, são antinaturais. Mokiti Okada recomenda apenas o uso de compostos naturais para tratar e recuperar o solo: folhas e capins secos.

“Nada poderia existir no Universo sem os benefícios da grande natureza. O Criador fez com que possam ser produzidas todas as espécies que constituem a alimentação do homem. Seguindo a lógica, tudo será perfeitamente compreendido”, destaca Mokiti Okada. O mais importante em qualquer cultivo, é ter cuidado para que as pontas dos pêlos absorventes cresçam livremente e para isso deve-se evitar o endurecimento do solo. O composto natural deve estar meio decomposto apenas, pois se o estiver totalmente acaba endurecendo.


Transição

Há um aspecto que deve ser observado: quando se introduz a agricultura natural num local já tratado com adubos, não se obtêm bons resultados durante um ou dois anos, porque a terra está intoxicada. Deve-se, portanto, ter paciência, pois nesse espaço de tempo e com a diminuição gradativa das toxinas de adubos no solo e nas sementes, a terra começará a manifestar sua força. Os vegetais passarão a absorver seus nutrientes e terão, de volta, seu sabor natural e serão muito mais saborosos. E os homens muito mais saudáveis.


Adubo à base de folhas

O composto natural, feito somente com capim, decompõe-se rapidamente, mas o de folhas de árvores demora muito mais, devido às fibras e nervuras, que são duras. Deve-se deixá-lo por longo tempo até sua suficiente decomposição. A razão disso é que as pontas dos pêlos absorventes têm o seu crescimento prejudicado pelas fibras das folhas utilizadas como compostos orgânicos. Mokiti Okada também é contra arejar a raiz das plantas. Na sua opinião, isso não tem sentido, pois se é um solo que até deixa passar o ar, nele se processa o bom desenvolvimento das raízes.

Outro ponto importante da agricultura natural é o aquecimento do solo. No caso das radicelas e dos pelos absorventes das verduras comuns, basta fazer uma camada de composto natural com mais ou menos 30 centímetros numa profundidade aproximadamente igual. Tratando-se, por exemplo, de vegetais em que se visam às raízes, a profundidade deve ser compatível com o comprimento da raiz de cada planta. O composto à base de capim deve ser bem misturado com a terra, utilizando-se o composto à base de folhas de árvores para formar o leito abaixo do solo.

Okada sempre obteve bons resultados no uso do mesmo solo para culturas repetitivas. Ele explica que para vivificar o solo e ativar a sua força, também é recomendado fazer culturas repetitivas. Desta forma, o solo vai se adaptando naturalmente. Quanto às pragas, com a eliminação dos adubos elas tendem a reduzir significativamente. Na realidade, são os adubos os maiores provocadores das pragas que atacam os vegetais e o solo.


Luta pela vida

Os principais objetivos da agricultura natural são:

• Produzir alimentos que incrementem cada vez mais a saúde do homem;

• Recuperar o equilíbrio e propriedades do solo, da planta, do animal e do meio ambiente;

• Ser espiritual e economicamente vantajosa tanto para o produtor quanto para o consumidor;

• Ser praticada por qualquer pessoa, até em casa e pequenos sítios. Além disso, ter caráter permanente;

• Respeitar a natureza e conservá-la;

• Garantir alimentação para toda a humanidade independente do crescimento demográfico.

Bokashi é o insumo adotado


Aplicação do Bokashi: matéria orgânica melhora a qualidade do solo.



Composto seco resgata as qualidades naturais do solo

O primeiro desafio de quem deseja plantar pelo método da agricultura natural é avaliar a condição do solo, o que pode ser solicitado aos técnicos da Korin Agropecuária. As recomendações do Departamento de Planejamento Agrícola estão concentradas na utilização do Nutri Bokashi, um composto seco feito a partir de subprodutos agroindustriais como farelos de arroz, trigo e mamona. Esses elementos funcionam como fermentadores da matéria orgânica e ativadores da microbiota benéfica do solo, úteis ao desenvolvimento e sanidade vegetal.

Com ele, a matéria orgânica é manejada para melhorar as qualidades físicas e biológicas do solo e não como um adubo que venha substituir o fertilizante químico. “Afinal, a agricultura natural não é uma simples mudança de insumos e sim do processo com um todo. Nesse caso, o papel do Nutri Bokshi é resgatar o que denominamos de a vida do solo”, explica Sérgio Homma, engenheiro da Korin.

O produtor de morango Pedro Oda, de Cambuí, usou adubos químicos durante muitos anos, que tornaram a terra empobrecida e difícil. “Preparei o solo com Nutri Bokashi durante dois anos para conseguir o resultado que tenho hoje: uma área plantada de 100 mil metros quadrados que resulta em 15 mil caixas de morango por safra, durante cinco a seis meses”, informa. A caixa de 1,5kg chega ao revendedor por R$ 12 e este preço aumenta de 50% a 80% quando chega ao consumidor final. O desafio dele, agora, é o tomate.

O Nutri Bokashi tem sido muito bem recebido pelos agricultores de um modo geral, “por ser um produto de conceito moderno e diferenciado, que causa menos impacto ao ecossistema na área cultivada, pois sua aplicação se dá em baixo volume, de 800 a 1.000 kg/ha contra 15.000 a 30.000 kg/ha dos compostos orgânicos comumente utilizados, que normalmente são fabricados com estrumes de animais e resíduos de abatedouros”, explica Sérgio Homma.

Seu princípio é utilizar os recursos gerados dentro da própria área cultivada ou ao seu redor, tais como o próprio mato (vegetação espontânea usualmente chamada de plantas daninhas ou invasoras), a adubação verde ou capineiras implantadas nas proximidades. Por ser de natureza farelada, conter umidade abaixo de 12% e ser devidamente embalado, é de fácil transporte, armazenagem e aplicação sendo compatível com a maioria dos equipamentos aplicadores de calcários disponíveis no mercado. “Os resultados surgem relativamente rápidos e, em médio prazo, a área tratada adquire estabilidade requerendo apenas aplicações esporádicas a título de manutenção”, acrescenta o engenheiro da Korin.

FRANGO



A lavoura, no entanto, não é a única aplicação encontrada pela Korin para o composto natural. Ele também está sendo empregado na produção de frangos verdes. Aqui, ele ganha o nome de Bokashi Frango e tem sua composição adaptada: “microorganismos benéficos, probióticos, substâncias que alimentam as bactérias benéficas, permitindo seu desenvolvimento pleno no trato gastrointestinal das aves e, assim, beneficiando as mesmas”, explica o médico veterinário Luiz Carlos Demattê Filho, gerente de Produção Animal da Korin.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

400 milhões de hectares de terras da Guiné Savannah maduro para a agricultura comercial



A grande extensão de terras de cerrado Africano que se espalha por 25 países tem o potencial para transformar vários países Africano em players globais na produção de mercadorias a granel, de acordo com um estudo recém-publicado pela FAO e pelo Banco Mundial.

O livro, intitulado Gigante Adormecido África do Despertar - Perspectivas para a agricultura comercial na zona da Guiné e Savannah Além, Chega às suas conclusões através da comparação positiva com a região nordeste da Tailândia e da região do Cerrado do Brasil.

Neste momento, apenas dez por cento do Guiné Savannah zona, uma vasta área de cerca de 600 milhões de hectares de terras do Senegal à África do Sul, com 400 milhões de hectares aptos para a agricultura, é realmente cortada.

Fisicamente desafiado

O Cerrado e nordeste da Tailândia, como a savana da Guiné ambos tiveram desvantagens físicas; abundante, mas pouco confiáveis os padrões de chuva, solos pobres e uma densidade populacional elevada no caso da Tailândia, e afastamento, solos propensos à acidez e toxicidade e baixa população, no caso de o Cerrado.

Em ambos os países, sucessivos governos criaram as condições para o crescimento da agricultura ", caracterizada por políticas macroeconómicas favoráveis, infra-estrutura adequada, uma forte base de capital humano, administração governamental competente e estabilidade política", segundo a publicação.

Na verdade, a África está melhor colocado hoje para alcançar o desenvolvimento rápido do que na agricultura do nordeste da Tailândia ou do Cerrado, quando a sua transformação agrícola decolou em 1980, o estudo argumenta.

Há uma série de razões para isso: rápido crescimento econômico, crescimento populacional e urbano proporcionando diversos e amplos mercados domésticos; ambientes favoráveis da política interna, clima de negócios melhorou em muitos países, o aumento do investimento estrangeiro e doméstico na agricultura eo uso de novas tecnologias.

crescimento pequeno agricultor

Se o desenvolvimento deve ser eqüitativo e conflito social deve ser evitado, em seguida, uma transformação pequenos liderada agrícolas, como o sofrido pela Tailândia é um modelo melhor do que o que aconteceu no Brasil com a agricultura em grande escala conduzida por fazendeiros ricos, o estudo encontrar.

"A agricultura comercial na África pode e deve envolver os pequenos produtores para maximizar o crescimento e os benefícios se espalhou", disse Michael Morris, economista agrícola chumbo com o Banco Mundial em Madagáscar.

"A grande produção mecanizada não oferece vantagens de custo óbvio, exceto sob circunstâncias muito específicas e é muito mais susceptível de conduzir a conflitos sociais", disse ele.

A experiência da Tailândia e do Brasil mostra que, quando os pequenos agricultores estão envolvidos no desenvolvimento, então a redução da pobreza é maior ea demanda local estimulado.

No caso dos grampos de baixo valor, no entanto, é improvável que a terra restrita famílias de agricultores 1-2 hectares ou menos será capaz de ganhar o suficiente para sair da pobreza. O padrão emergente de agricultura comercial na Guiné Africano Savannah, portanto, deve oferecer oportunidades de diversificação para produtores de baixa grampos, a publicação afirma.

Os custos ambientais

Alterar o uso da terra no Cerrado Guiné para a agricultura, inevitavelmente, trazer alguns custos ambientais, o estudo encontrado, mas que a agricultura também pode beneficiar o meio ambiente.

"A comercialização da agricultura através da intensificação pode reduzir danos ambientais pelo atraso na expansão da agricultura em frágeis e / ou ecologicamente valiosas terras", disse Morris.

"No entanto intensificação traz consigo riscos de danos ambientais através da destruição dos ecossistemas vulneráveis e do uso excessivo de fertilizantes e pesticidas".

Como ocorre a intensificação da agricultura, os governos devem ter o cuidado de monitorar o impacto ambiental e implementar medidas para reduzir ou evitar o dano. "Felizmente, há uma riqueza da experiência de outros países em que a desenhar", disse Guy Evers, África do Chefe de Serviço no Centro de Investimentos da FAO.

A publicação é uma versão abreviada de um estudo mais elaborado pelos funcionários do Banco Mundial com os pareceres técnicos de peritos da FAO e do financiamento da Itália.

FAO: África pode alimentar o mundo



O planeta tem atualmente 1,4 bilhão de hectares de terras dedicadas à produção agropecuária e pode acrescentar outro 1,6 bilhão de hectares, a maior parte na África e América Latina. Na África, a vasta região de savanas que se estende do Senegal à África do Sul, a chamada Savana da Guiné, abarcando 25 países, tem um potencial agricultável de 400 milhões de hectares, dos quais apenas 10% encontram-se atualmente aproveitados. O potencial de aproveitamento da área pode ser vislumbrado pela semelhança dos solos da região com os do Cerrado brasileiro e do Nordeste da Tailândia. Em ambos os países, sucessivos governos criaram as condições para o crescimento da produção naquelas áreas, como ressalta o estudo "Despertando o gigante".
Não obstante, de acordo com o estudo, o continente africano tem condições ainda melhores para obter um rápido desenvolvimento agrícola, devido a vários fatores: um rápido crescimento econômico, populacional e urbano, que proporciona mercados domésticos amplos e diversificados; ambientes políticos domésticos e ambientes empresariais favoráveis em vários países; aumento de investimentos estrangeiros e domésticos na agricultura; e o uso de novas tecnologias.
O estudo aponta o modelo tailandês, baseado em propriedades menores, mais adequado para a África do que a produção baseada em grandes propriedades, que caracterizou o desenvolvimento do Cerrado brasileiro. "A agricultura comercial na África pode e deve envolver pequenos proprietários, para maximizar o crescimento e espalhar amplamente os benefícios. A produção mecanizada em grande escala não oferece quaisquer vantagens óbvias de custos, exceto em circunstâncias muito específicas, e é bem mais passível de provocar conflitos sociais", afirma o economista do Banco Mundial residente em Madagascar, Michael Morris.
Entretanto, o estudo aponta que a produção de gêneros de baixo valor em minipropriedades de 1-2 hectares ou menos é insuficiente para gerar rendimentos que proporcionem uma saída da pobreza. Por isso, é necessária a criação de oportunidades para que esses produtores possam diversificar os seus cultivos.
Quanto às preocupações ambientais, o estudo afirma que, a despeito dos riscos de exploração de ecossistemas vulneráveis e do uso excessivo de fertilizantes e pesticidas, a agricultura pode beneficiar o meio ambiente. "A comercialização da agricultura por meio da intensificação pode reduzir os danos ambientais, pela diminuição do avanço da agricultura em terras frágeis e/ou ambientalmente valiosas", diz Michael Morris.
Ademais, como ressalta o chefe do departamento africano do Centro de Investimentos da FAO, Guy Evers, "felizmente, existe uma rica experiência de outros países da qual se pode aprender".
Entre esses países, o Brasil tem muito a oferecer aos africanos, principalmente por conta das avançadas técnicas de cultivo no Cerrado desenvolvidas durante mais de três décadas por centros de pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que já tem um escritório em Gana.
FAO: Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Carne, a Saúde e o Meio Ambiente





Um relatório da ONU indica que a produção de carne libera mais gases do efeito estufa na atmosfera do que o setor de transporte. Além disso, promove doenças cancerígenas e a diminuição das taxas de fertilidade. Mas existe uma dieta que pode melhorar a saúde e a qualidade de vida.

Comer uma quantidade menor de carne e aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes e peixes promovem um aumento da expectativa de vida da população. Mas um aumento que vem acompanhado de qualidade, o que faz toda a diferença.
Hábitos alimentares saudáveis.

Quem não gostaria de viver com os menores índices de doenças crônicas? A região do mediterrâneo, por exemplo, pode servir de inspiração. Formada por países de três continentes diferentes – Itália, Espanha, Grécia, Iugoslávia, França e Albânia, na Europa; Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos, na África; Turquia, Israel, Síria e Líbano, na Ásia, apesar das inúmeras diferenças culturais, econômicas e sociais, certas características geográficas, como o clima, a temperatura e o solo, influenciaram a agricultura e, conseqüentemente, os hábitos alimentares do povo, ao longo dos séculos. Resultado: as pessoas vivem mais e melhor.

A dieta dos países mediterrâneos é composta basicamente pelo alto consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (iogurte, queijos), vinho e azeite de oliva. Mas o que a torna diferente da alimentação das outras regiões do mundo é o baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces (ricos em gordura e açúcar).
Benefícios dos hábitos alimentares da região mediterrânea

Frutas e hortaliças – por conterem grande quantidade de fibras e antioxidantes (como beta-caroteno, licopeno, vitaminas E e C) previnem o câncer.

Cereais – são essencialmente fornecedores de energia para o organismo; mas, se forem integrais, também contribuem com vitaminas do Complexo B, vitamina E, selênio e fibras.

Leguminosas – são fonte de fibras e proteínas vegetais. As fibras combatem a constipação, evitam o câncer do cólon e reto (regiões do intestino grosso) e diminuem o nível do colesterol "ruim" (LDL), prevenindo o aparecimento das doenças cardiovasculares.

Oleaginosas – por possuírem ácidos graxos mono e polinsaturados, as oleaginosas reduzem a chance da pessoa desenvolver a hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue). No entanto, quem faz um plano alimentar com o objetivo de emagrecer não deve exceder no seu consumo, pois apesar das inúmeras vantagens, elas são muito calóricas.

Peixes – são ricos em ácidos graxos ômega 3. Dessa forma, atuam contra o aparecimento de uma variedade de doenças, incluindo a hipertensão, a aterosclerose (arterioesclerose causada por ateromas – alteração degenerativa da camada íntima de artérias), as cardiopatias e o câncer.

Iogurtes – além de serem fonte de cálcio, contêm lactobacilos (microorganismos vivos). O cálcio contribui para a prevenção da osteoporose e os lactobacilos beneficiam a flora intestinal, combatendo os microorganismos patogênicos que possam estar presentes nos intestinos.

Vinho tinto – por possuírem uma alta quantidade de flavonóides (antioxidantes), o vinho tinto evita a formação de placas de gorduras na parte interna dos vasos sanguíneos (ateromas) e, por conseqüência, diminui o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. De acordo com a cultura mediterrânea, o consumo do vinho tinto deve ocorrer durante as refeições, pois a presença de alimentos ameniza os efeitos tóxicos do álcool no organismo.

Azeite de oliva – é rico em fenóis (antioxidantes) e em ácido graxo monoinsaturado, sendo que o último atua no aumento da taxa do colesterol "bom" (HDL), favorecendo o coração. Segundo o costume do povo mediterrâneo, o ideal é consumi-lo diariamente, para temperar as saladas, regar um peixe ou a carne antes de assar, fazer um arroz... Mas, não se deve esquecer que o azeite, assim como qualquer outra gordura, é calórico. Portanto, seu consumo não pode ser exagerado.

Voltando a falar em carne...

Recentemente, a ONU – Organização das Nações Unidas – divulgou um relatório apontando que a produção de carne é um dos maiores vilões da preservação ambiental, pois libera mais gases do efeito estufa na atmosfera do que o setor de transporte, por exemplo. Este relatório contabiliza os gases do efeito estufa liberados no meio ambiente em todas as etapas do ciclo de produção da carne – desde a abertura de pastos em florestas, a fabricação e o transporte de fertilizantes, a queima de combustíveis fósseis em veículos de fazendas até as emissões físicas do próprio gado.

“A Organização da ONU para Agricultura e Alimentos (FAO) estima que as emissões diretas da produção de carne correspondem a 18% do total mundial de emissões de gases do efeito estufa”, falou à BBC Rajendra Pachauri, cientista climático da instituição.

"Na medida em que as pessoas têm mais renda, elas consomem mais carne, e isso demanda mais grãos para alimentar os animais, então, certamente, isso vai ter um impacto nos preços globais como um todo", diz Wallace Tyner, especialista em economia agrícola da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

O hormônio e a queda na fertilidade
Publicado no jornal médico Human Reproduction, um estudo constatou que o uso de hormônios para fomentar o crescimento animal causa danos ao espermatozóide humano. Verificou-se que os filhos de mulheres que consumiram carne em excesso têm uma possibilidade três vezes maior de possuir uma contagem de espermatozóides tão baixa que pode classificá-los como sub-férteis.
No mesmo estudo também foi descoberto que os filhos de mulheres que consumiram mais de sete refeições com carne bovina por semana tinham uma concentração média de espermatozóide de 43,1 milhões por mililitro de fluído seminal, bem abaixo da média de 56,7 milhões por mililitro encontrados nos filhos de mulheres que consumiram menos carne.

Entre os filhos de mulheres que comiam uma quantidade excessiva de carne, 17,7% tinham uma concentração de espermatozóide abaixo dos 20 milhões por mililitro que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se encaixam na categoria de sub-fertilidade. Já a porcentagem detectada entre os filhos de mulheres que comiam menos carne foi 5,7%.

A carne e o câncer
O Centro de Investigação Prospectiva sobre o Câncer e a Nutrição da Europa (EPIC, na sigla em inglês) concluiu que a carne vermelha processada pode levar ao desenvolvimento do câncer. "Já suspeitávamos há algum tempo que o consumo elevado de carne vermelha e processada estava associado ao câncer nos intestinos. Agora, temos certeza de que há uma relação séria, já que esse foi o maior estudo do gênero realizado na Europa", contou Sheila Bingham, uma das autoras do trabalho desenvolvido sobre o tema.

Os cientistas da instituição observaram os hábitos alimentares de mais de quinhentas mil pessoas na Europa ao longo de dez anos. Chegaram à conclusão de que as pessoas que comem mais de duas porções de 80 gramas de carne por dia correm 35% mais riscos de desenvolver a doença do que os que comem apenas uma (ou menos de uma) porção por semana. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia recomendado um consumo maior de peixes e menor de carne.

Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital e da Harvard Medical School, em Boston, EUA, examinaram noventa mil mulheres, que preencheram questionários em 1991, 1995 e 1999, nos quais registraram a freqüência com que consumiam mais de 130 tipos diferentes de alimentos e bebidas. As que consumiram uma porção e meia de carne vermelha por dia tiveram quase dobrado o risco de câncer de mama receptor-positivo à presença de hormônios, em comparação com as mulheres que consumiram três ou menos porções de carne vermelha por semana.
O estudo, divulgado na revista médica Archives of Internal Medicine, se soma a outros que já indicavam uma associação entre a ingestão da carne vermelha e o surgimento da doença.

Um resumo saudável
Concluindo sobre tudo que foi abordado, fica explícito que o consumo excessivo de carne faz mal para a saúde, o meio ambiente e a perpetuação da espécie. Normalmente, é complicado substituir um prazer (é assim que muitos se referem a este hábito alimentar). Mas ele pode ser revisto com consciência e planejamento. Não é necessário abortá-lo das refeições. Só torná-lo comedido.
Na dieta mediterrânea enfocada nesta matéria, por exemplo, foi possível observar que os alimentos que a compõem são fontes de vitaminas, minerais, ácidos graxos mono e polinsaturados, fibras e antioxidantes. Além disso, são facilmente encontrados no Brasil. Ou seja, são uma excelente opção para quem se interessa em alcançar uma vida longa, plena em saúde e vitalidade.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um caminho para a evolução espiritual


A Cerimônia do Chá (Chanoyu), ou Caminho do Chá (Chado), é a arte de servir e saborear o "matcha", um chá verde em pó. Seu maior objetivo é proporcionar elevação espiritual ao anfitrião e ao convidado.

Uma das principais artes tradicionais do Japão, a cerimônia sintetiza a cultura do país e engloba inúmeras manifestações artísticas. Em nenhum outro lugar do mundo, sua contribuição foi tão significativa culturalmente. As artes florais, cerâmica, caligrafia, arquitetura, jardinagem, pintura, música, entre outras, sofreram forte influência do "Chado", composto também pela apreciação dos utensílios, que muitas vezes são objetos de grande valor artístico.

Meishu-Sama foi um grande apreciador da arte do Chá. Ao receber pessoas no Sanguetsu-An (Casa de Chá Montanha e Lua), em Hakone, preparava pessoalmente a sala, escolhendo as caligrafias a serem expostas, vivificando as flores e recebendo os convidados com muito prazer. Ao ser perguntado por um interlocutor se ministros e missionários, independente do sexo, deveriam conhecer Ikebana e Cerimônia do Chá, Meishu-Sama respondeu afirmando. "Isso porque a Arte se desenvolverá intensamente, no mundo paradisíaco. Aqueles que têm condições de praticar devem fazê-lo", explicou.

Fonte:
Revista Izunome

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Oportunidades unicas

Depois de ter realizado uma de suas expedições à Antártida, ele escreveu o seguinte no diário de bordo:

já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura.

Será que até aqui existem chineses fritando pastéis?

Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada.

O efeito visual era belíssimo.

Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo:

calma, você terá muito tempo pra isso."

Daí, nos 367 dias que se seguiram, adivinhe o que aconteceu?
o fenômeno dos cristais de água doce entrando em contato com a água salgada não se repetiu.

Isso só fez provar que algumas oportunidades são únicas na vida.

É como diz o monge budista, Dalai Lama:

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.

Um se chama ontem, e o outro, amanhã.

Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver!

Aproveite a semana para exercitar a sua capacidade de viver intensamente o dia de hoje!

Gratidão

Nossos pais ensinam que é educado agradecer quando recebemos algo.
Eu, que fui bem educada, aprendi a dizer obrigada logo que comecei a falar...
Mas levei anos pra entender que não é só uma questão de educação... é necessidade... é filosofia de vida.

Agradecer é um dos atos mais felizes que alguém pode praticar.
Mas nem todo mundo sabe a importância da gratidão.
No meu entender, a gratidão deve vir antes do pedido.
Antes do prêmio.
Antes da conquista.
Dizer obrigado assim que a gente abre os olhos de manhã, é confiar no bem que está pra acontecer.
Parece complicado, mas é simples.

Quando a gente se acostuma a agradecer, percebe que as coisas fluem com mais confiança. mais certeza...
E o medo vai embora.
Dizer obrigado antes de desejar, é acreditar na realização.

Dizer obrigado em vez de lamentar, diminui as perdas.
Dizer obrigado nos coloca numa condição gostosa de viver nesse mundo. Quer coisa mais legal do que agradecer por estarmos vivos?

Experimenta só dizer obrigado por tudo o que você tem...
E pelo que nem tem ainda...
Você não faz ideia da energia positiva que essa simples palavrinha é capaz de atrair. Depois você me conta...
Eu, que já sou grata pela chance de falar dessas coisas que me fazem um bem enorme...
Fico mais grata ainda por ter você aí, me ouvindo com tanto carinho.
Obrigada mesmo!


Texto: Lena Gino