sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Palestra do Mês




Culto Mensal de Agradecimento

Solo Sagrado de Guarapiranga

5 de dezembro de 2010

Rev. Hidenari Hayashi




Bom-dia a todos!

Em primeiro lugar, quero parabenizar os senhores pela sincera dedicação em prol da expansão da Obra Divina no Brasil.

Acabamos de ouvir a maravilhosa experiência da missionária Alda Cecília, que, por meio de sua profunda fé no Johrei e no Messias Meishu-Sama, conseguiu ultrapassar todas as barreiras de sua deficiência visual, dedicando-se incansavelmente à felicidade de seu próximo.

No mês passado, o revmo. Watanabe nos agraciou mais uma vez com sua preciosa orientação, e o tema foi justamente a superação dos sofrimentos por meio da gratidão, como um dos caminhos para nos tornarmos modelos de homens paradisíacos. Ele explicou que, para conseguir agradecer quando está em meio a sofrimentos, realiza três práticas:

1.Primeiro, ele tenta não ficar preso ao sofrimento. Procura olhar para outras coisas para achar sementes de gratidão, ou seja, motivos para agradecer.


2.Em segundo lugar, agradece pelo sofrimento, pois tudo são formas de purificação.


3.Por último, se empenha em eliminar as máculas por meio da prática do altruísmo.
E a experiência da senhora Alda se encaixou perfeitamente nessa orientação. Ela ilustrou claramente como é possível dirimir o sofrimento, servindo à Obra Divina e sem ficar preso ao mesmo.

Quando soube da experiência dela, fiquei muito emocionado, pois tentei imaginar o quanto deve ter sido difícil para ela, ainda criança, perceber que estava perdendo a visão.

Entretanto, sua salvação ocorreu quando ela encontrou o Johrei, a Luz do Messias Meishu-Sama. Mesmo sabendo que sua visão não voltaria ao normal, ela se empenhou de forma positiva e ultrapassou todas suas dificuldades.

Ela relatou que, apesar de possuir apenas 4% de visão, ainda tinha 100% de paladar, de olfato, de tato, de audição e de memória, suficientes para auxiliá-la a servir na Obra Divina. Consequentemente, entendeu que não precisava ser 100% perfeita fisicamente, para participar da Obra de Meishu-Sama.

Constatei, nessas suas palavras, o quanto, às vezes, reclamamos de coisas tão pequenas...

Quem acredita na salvação de Meishu-Sama, sabe que ser salvo não é só resolver o próprio problema: é, antes de tudo, ter a permissão de participar da Obra de Salvação de outras pessoas.

A missionária Alda concluiu: “Meishu-Sama continua mantendo os meus 4% de visão, e eu não me canso de agradecer, pois, mesmo com a visão limitada, ele me aceitou na sua Obra e vem me utilizando todos os dias da minha vida como seu fiel instrumento.”

Ela é, realmente, um grande modelo de superação! E mais do que isso, é também um exemplo vivo do verdadeiro espírito de servir, que, certamente, todos nós precisamos manter em nossos corações.

Tenho certeza de que Meishu-Sama está lhe dizendo: “O Paraíso está aí!”

Como preparação para o Culto do Natalício, que será realizado no próximo dia 19, vamos oferecer nosso servir e nossa gratidão a Meishu-Sama, para podermos ganhar muitos “O Paraíso está aí”, como fez a missionária Alda.

Muito obrigado e boa missão a todos!

Ensinamento do Mês

DEUS DIRIGE O TRABALHO DE EXPANSÃO DA IGREJA


Como o objetivo da nossa Igreja é a construção do Paraíso Terrestre, cada um de nós deve primeiramente criar o Paraíso no seu próprio lar. Para isso, cada um deve tornar o seu espírito paradisíaco. Ter espírito paradisíaco significa não ter nenhum sofrimento. Assim, se a afobação é um sofrimento, sofrer porque as coisas não correm a contento também é uma situação infernal. Portanto, devemos no mínimo livrar-nos do sofrimento. Para isso, a melhor maneira é dirimi-lo através do sentimento de gratidão, ou seja, não criar o inferno dentro do coração. Devemos atentar para o fato de que as religiões até hoje consideraram o sofrimento como algo benéfico. Existem até aquelas que chegam a procurar o sofrimento. (...) Como os homens comuns têm esse fato gravado na mente, ainda que se tornem membros da nossa Igreja, não conseguem se desligar dessa idéia.

Tudo que escrevi acima é porque o mundo se encontrava na Era da Noite, isto é, o mundo era infernal. Por esse motivo, ainda que a pessoa se tornasse um exemplar seguidor da fé, não conseguia escapar do sofrimento infernal. Agora, entretanto, como a Noite está se despedindo, e o mundo está se tornando Dia, a nossa Igreja é que dará a orientação quanto à construção do Paraíso Terrestre. Com esse objetivo, devemos nos esforçar para construir o Paraíso dentro dos nossos corações, para que o inferno não tenha oportunidade de aí se instalar.

Meishu-Sama em 12 de março de 1952

Extraído do Livro O Pão Nosso de Cada Dia (trechos)

Experiência de Fé

Bom-dia!

Meu nome é Alda Cecília de Oliveira Martins Takassaki, sou do Johrei Center Paranaguá, no estado do Paraná.
Sou messiânica há mais de 22 anos e, atualmente, dedico como assistente de ministro no Johrei Center Paranaguá e como responsável do Núcleo de Johrei na cidade de Morretes.
Hoje, gostaria de contar aos senhores meu encontro com Meishu-Sama e a realização de um grande sonho.
Ao entrar na escola aos sete anos de idade, sofri mudanças de comportamento: tornei-me chorona, medrosa, esbarrava nos colegas, tropeçava nas carteiras e copiava, com muita dificuldade, as tarefas no quadro.
Dois anos mais tarde, a professora pediu à minha mãe que me levasse com urgência ao oftalmologista, pois ela observou que, a cada dia, eu enxergava menos. Assim, em busca de retardar a evolução da doença, meus pais recorreram a todo tipo de tratamento: remédios, benzimentos, cirurgias espirituais. Foram momentos de angústia, de dor e de medo, uma vez que não sabíamos do que se tratava. Os médicos não identificavam a causa e não sabiam como tratar os efeitos.
Após 10 anos de luta, aos 17 anos, foi diagnosticada com perda de 96% da visão. Tratava-se de uma doença congênita, degenerativa, progressiva e irreversível muito rara chamada Síndrome de Stargardt, que destrói todas as células da retina, causando a cegueira total.
Perdendo a visão, ano após ano, eu não me conformava, não queria ficar cega. Tinha sonhos a concretizar: queria fazer faculdade, dirigir carro, andar de moto, viajar, casar... E, então, no último laudo, o médico disse que, em três meses, eu ficaria cega, pois só me restavam 4% da visão periférica, já que o centro da retina estava morto e cicatrizado.
Eu já estava no último ano do magistério e, naquele dia, quando o doutor me desenganou, fiquei desesperada, indignada, sem saber o que fazer. Tinha prova de português e não conseguia parar de chorar.
Foi quando uma colega de sala que era messiânica, me acalmou e me convidou para receber Johrei. Ela disse que tudo o que eu estava passando era um processo purificador e que, um dia, eu iria entender, mas, que agora, eu precisava ir à casa de Johrei para receber essa energia.
No começo, relutei. Em casa, contei o ocorrido à minha mãe, que me incentivou, dizendo: “Já que a medicina nada pode fazer, Deus está abrindo outra porta. Não perca a esperança jamais”.
Talvez essa fosse minha única e última chance. Em 28 de novembro de 1987, comecei a frequentar a Casa de Johrei Santo Antonio de Jesus, no recôncavo baiano onde morávamos, e a responsável dessa casa de Johrei me deu a tarefa de receber, durante três meses, 10 Johrei por dia.
Segui obedientemente a orientação e, aos sábados e domingos, ia à casa dos membros pedir Johrei, pois a Igreja não abria nos finais de semana e eu precisava receber meus 10 Johrei.
Após 30 dias, estava mais animada e recebi outra tarefa: agradecer os 4% de visão e parar de lamentar os 96% perdidos. Com essa postura, encaminhei meus pais. Eles recebiam diariamente um ou dois Johrei, e eu mantinha meu espírito de busca.
Comecei a me envolver na Obra achando que, por trás de meu sofrimento, Deus estava me reservando uma grande surpresa. Eu pedia para os dedicantes lerem os jornais messiânicos para mim. Em casa, minha mãe e minha irmã também liam os Ensinamentos, que eu pedia emprestados dos membros.
Após 90 dias de recebimento de Johrei, eu me sentia leve, esperançosa e queria ser útil, aprender a servir. Voltei ao oftalmologista, que ficou surpreso ao me ver, uma vez que eu não estava cega! Ele não sabia explicar o porquê. Ali, tive a convicção de que Deus e Meishu-Sama me haviam salvado por meio do Johrei. Expliquei o Johrei ao médico, que me disse: “Continue indo em direção a essa Luz! Também acredito em milagre!”
Ao retornar a casa, eu e minha mãe reconhecemos o tamanho da graça: eu tinha 4% de visão, 100% de audição, 100% de paladar, 100% de olfato, 100% de tato e 100% de memória, e todos eles poderiam servir na Obra de Meishu-Sama.
Então, tomei a decisão mais importante da minha vida e, em 27 de março de 1988, recebi o Ohikari. No mês seguinte, foi a vez de meus pais e irmãos. Nessa época, eu já entendi que não precisava ser perfeito para participar dessa grandiosa Obra.
Hoje, passados 22 anos, Meishu-Sama continua mantendo os 4% de visão e eu não me canso de agradecer já que, mesmo com a visão limitada, ele me aceitou em sua Obra e vem me utilizando todos os dias da minha vida como seu fiel instrumento.
Como gratidão eterna a Meishu-Sama, em 20 anos de vida missionária, tive a permissão de dedicar 12 anos no Recôncavo Baiano, na recepção, no servir, no atendimento às pessoas de primeira vez, na liturgia, no setor de ensino e como braço direito de três ministros na Bahia.
Participei da construção de Guarapiranga e de conferências de jovens; fiz aprimoramentos em Salvador sob a orientação do Rev. Francisco e lecionei em uma escola particular durante 10 anos.
Mesmo trabalhando, procurei manter o espírito de busca e a sede de aprender para melhor servir.
Com isso, muitas pessoas que se propuseram a ler para mim, foram facilmente encaminhadas e outorgadas, pois crescíamos juntas.
Em 1999, recebi a tarefa de retornar à cidade dos meus antepassados, em Antonina, no Paraná, para fazer difusão. Então, aceitei a nova missão e, em 2000, ganhei a permissão de dedicar como responsável do Johrei Center Paranaguá.
Em 2003, fui agraciada com o casamento e fui morar em Antonina. Nesse período, iniciei cursos para especialização em massoterapia, visto que desejava voltar a trabalhar. Tinha minha casa e desejava ajudar meu marido nas despesas domésticas.
Em 2005, inauguramos o Núcleo de Johrei Morretes e minha clínica de massagens. Eu me formara em 18 cursos: desde gessoterapia redutora até argiloterapia, além de outras terapias que ajudam a melhorar as pessoas física e mentalmente. Ministro também Johrei aos meus clientes. Assim, em meu trabalho, consigo dedicar no encaminhamento, e quatro pessoas que atendo já foram outorgadas.
Graças a Deus, tenho mais de 30 clientes fixos e uma lista de espera com pessoas que querem fazer massagem comigo.
Tenho uma vida normal, com bastante alegria, muitas atividades e a ajuda de muitas pessoas. Meus familiares dedicam na Bahia com a mesma intensidade: minha mãe, na ikebana; meu pai, na locução dos cultos, e meus irmãos, no plantão de Johrei.
Este ano fui indicada para participar do Programa de Formação Nível 4 em Curitiba e, com planejamento, organizo meu tempo para estudar, dedicar, trabalhar e cuidar da casa.
Entretanto, ainda faltava algo: eu precisava agradecer ao Messias Meishu-Sama, num nível maior, encontrar-me com ele, buscar sua força, senti-lo na sua origem, isto é, no Japão.
Em setembro de 2010, ganhei a permissão de peregrinar aos três Solos Sagrados: foi a concretização de um sonho e a renovação da minha aliança com Deus, Meishu-Sama e meus
antepassados. E ainda, tive a grande permissão de fazer este relato no Altar do Solo Sagrado de Atami, no Culto de Outono.
Durante dois anos, preparei-me financeira e espiritualmente, para agradecer a Meishu-Sama por manter meus 4% de visão e aprendi que o servir está acima de tudo, das dificuldades, da deficiência e de qualquer problema.
Antes de conhecer essa Obra maravilhosa, o foco era nos 4% de visão. Hoje, o foco é o servir. Por essa razão, meu sofrimento passou a ser motivo para me aproximar de Deus e de Meishu-Sama.
Meishu-Sama fala da força de 1% que muda 99%, e eu tive a oportunidade e permissão de receber 4%, que mantêm minha fé em 100% até hoje!

Muito obrigada, Messias Meishu-Sama!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Perdoar faz bem ao coração


Pedir perdão é demonstração de humildade, é a atitude que reflete a mudança de sentimento e proporciona a paz de espírito e a saúde do coração.


Um estudo chamado “Perdão e Saúde Física”, realizado pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, identificou que, quanto maior a capacidade de perdoar, menos problemas nas artérias coronárias surgem no decorrer da vida, evitando doenças cardíacas. Da mesma forma, pesquisas realizadas pela Universidade Estadual de Idaho, também nos Estados Unidos, ligaram o perdão a uma queda na pressão sanguínea e no nível de cortisol, resultante de uma resposta do corpo ao estresse.

Fred Luskin,doutor em aconselhamento clínico, descreve o perdão como uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo.

Para ele, perdoar significa tocar a vida para frente, tornar-se responsável pelos seus sentimentos e deixar de ser vítima das situações dolorosas. Além disso, é um caminho para se reconectar com a intenção positiva. “Significa mudar sua história, tomar melhores decisões e ser conduzido a uma vida mais saudável e feliz”, declara.

Frequentemente, passamos por situações que nos causam sofrimento, provocadas por amigos, cônjuges, familiares ou sócios e, por não termos conseguido o que queríamos, ficamos magoados e rancorosos. “Ao guardar ressentimentos, ao culpar os outros ou ao apegar-se a mágoas, a vida pessoal e profissional fica desorganizada, tomam-se decisões equivocadas e liberam-se no corpo substâncias químicas associadas ao estresse, levando à frustração, à desesperança, a relacionamentos conturbados e a problemas de saúde”, afirma Luskin. Autor de O Poder do Perdão, mostra que podemos cicatrizar as feridas que já possuímos, identificar a maneira pela qual criamos uma mágoa e, desse modo, limitar a quantidade de ressentimentos que desenvolveremos no futuro. Ele ainda esclarece que, quando refletimos sobre um sofrimento, o organismo reage como se estivesse em perigo e ativa o que se conhece como a reação de lutar ou fugir. “Lidar com sofrimentos, ofensas e desapontamentos é um aprendizado”, continua.

Meishu-Sama explica que assim como os sentimentos positivos, os negativos também chegam até as pessoas pelos elos espirituais e, certamente, podem atrapalhar suas vidas: “Ficamos mal-humorados, perturbados e não podemos desempenhar corretamente nossas tarefas; nessas condições o sucesso é impossível”.
Até mesmo o relacionamento entre pessoas e grupos fica ameaçado quando determinados sentimentos, palavras e atitudes ferem seus valores. Quando isso acontece, em alguns casos, vínculos de consanguinidade e laços de amizade podem estremecer, provocando mágoa e ressentimento.
Assim, muitas vezes, achamos que o mundo e as pessoas à nossa volta estão errados e sofremos. Contudo, o problema está sempre dentro de nós mesmos. Se quisermos ultrapassar um obstáculo, precisamos descobrir o ponto interior que deve ser mudado.



Cuidar do coração começa por cuidar dos sentimentos. E, para saber como está a saúde do seu coração, vale a pena uma reflexão sobre quais sentimentos você está cultivando dentro dele.



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Por Adriana Petrov Rodarte

Aprender brincando a ser feliz !



Brincar aguça a sensibilidade e proporciona a base que permite à criança perceber o sentimento do próximo e a existência de Deus.



Emprestar o lápis, dar o brinquedo, pegá-lo de volta, trocar a figurinha, destrocá-la, fazer as pazes, brigar, fazer as pazes de novo. Tal processo orienta o alicerce do relacionamento humano, que são a simpatia, a bondade, a cortesia, a cooperação e a importância de perdoar e ser perdoado.

Para a pedagoga, Danielle Carreira Fernandes, o ato de brincar nem sempre vem acompanhado de um brinquedo. “Brincamos com palavras, pessoas, músicas, animais, roupas, livros, para estimular a criatividade e a fantasia”, afirma Danielle.

Assim, as descobertas provêm do fato de as crianças levarem a sério as brincadeiras num ambiente descontraído e harmonioso. Um exemplo é quando precisam se organizar para descer a escada na escola. Há mais respeito entre os colegas e compreensão das orientações do que se fosse dito: "É necessário descer devagar para não cair". Em casa, os pais podem usar a mesma metodologia nas refeições e nas práticas de higiene para uma devida apropriação das regras. “Podem ser realizadas competições de quem deixará o prato limpo primeiro. Frequentemente, verifica-se que pais, filhos e irmãos acabam de comer quase juntos, o que faz com que todos estejam em primeiro lugar”, sugere a pedagoga.

Além disso, brincar facilita o trabalho em equipe e exercita a socialização com as pessoas mesmo em situações de competitividade. No entanto, boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Como afirma o escritor e filósofo, Rubem Alves: “Quem brinca não quer chegar a lugar nenhum – já chegou”.
Dessa forma, os momentos lúdicos tornam-se mágicos, encantadores e recompensadores para crianças e adultos. E esse faz-de-conta também é sinônimo de atividade, de liberação de energia conforme esclarece a professora de educação física, Camila Almeida Garcia Palma: “Brincadeiras como corre-cotia, queimado e pega-pega desenvolvem a parte respiratória, a flexibilidade, o equilíbrio, a agilidade e permitem a exploração dos limites do próprio corpo”. Ocorre igualmente uma explosão de sentimentos, em que as crianças extravasam e vão construindo sua autonomia.

Segundo o presidente da Igreja Messiânica Mundial, reverendíssimo Tetsuo Watanabe, o mais importante para a mudança de sentimento é o contato com a vida em si. “A criança consegue sentir a força que existe na natureza e como Deus está presente em tudo o que tem vida; esse contato vai lapidando seu caráter”, explica Watanabe. Como os filhos aprendem com os pais, procurando imitá-los, torna-se indispensável que estes cultivem bons sentimentos, boas atitudes e sejam capazes de transmitir valores como solidariedade e altruísmo. Assim, tem início a fase de aprimoramento durante a qual, desejando a felicidade e o bem estar do próximo, as crianças passam a se colocar em segundo plano, a perceber o sentimento alheio, fortalecendo sua própria sensibilidade e se conectando com a vontade de Deus.

BOX:
Criança brinca de ser mãe, pai, médico, cozinheiro, motorista... É uma forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. Nesse sentido, algumas dicas podem ajudar nesse aprendizado:
– É importante escutar atentamente o que a criança diz para que ela expresse seus ideais, medos e satisfações, sem julgamentos ou comparações;

– Colocar-se no lugar do outro (amigo, irmão, avó)permite que ela perceba inúmeras formas de enfrentar um problema;

– Cometer erros durante os jogos estimula sua capacidade de análise;

– O fundamental é que a criança possa demonstrar suas fantasias livremente para compará-las com a realidade do futuro. Ela precisa aprender que há um tempo certo para a realização de cada coisa e que, com esforço e dedicação, tudo vale a pena.



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Por Adriana Petrov Rodarte

domingo, 4 de julho de 2010

Dicas de como chegar ao topo do Japão




Como acontece em todos os verões japoneses, o Monte Fuji, a montanha mais alta do país, abre suas trilhas para os aventureiros e curiosos que desejam conhecer e explorar os seus caminhos. O vulcão – que continua ativo, mas está adormecido desde 1707 – atinge em seu topo uma altura de 3.776 metros e recebe visitantes entre os dias 1º de julho e 27 de agosto.


Apesar de não haver muitas restrições para se candidatar à “alpinista do Monte Fuji”, é recomendável seguir algumas dicas de segurança e, principalmente, levar apenas o necessário, já que a subida pode durar até dez horas, fora o tempo gasto na descida – cerca de quatro horas.

Embora a jornada seja longa e cansativa, o vulcão continua atraindo visitantes e existem aqueles que não se contentam em vivenciar a aventura apenas uma vez. “Subi três vezes o Monte Fuji. As duas primeiras nos anos 90 e a última em 2004. Quem não subir pelo menos uma vez na vida não pode dizer que esteve no Japão”, afirma Ayrton Hiramatsu, morador de Hamamatsu (Shizuoka).

Já experiente, Hiramatsu alerta os iniciantes para tomarem cuidado e obedecerem fielmente às trilhas de subida e descida indicadas no mapa. “O caminho que sobe não é o mesmo que desce. Por essa razão, uma vez erramos a descida, pois tínhamos deixado o carro em Fujiyoshida e estávamos descendo para Gotemba. Fomos descobrir o engano já na sétima parada (são dez no total) e tivemos que subir ao topo de novo para reiniciar a descida pela trilha certa”, lembra.

Outra que já encarou diversas vezes os caminhos da montanha foi Grace Oseki, 40, moradora de Komaki (Aichi). Apesar de não ter conseguido chegar ao topo em sua primeira vez, ela não desanimou e enfrentou o desafio em mais três oportunidades. “Percebi que o percurso até o alto do Monte Fuji é um resumo da vida. Você é desafiado a enfrentar as dificuldades e seguir em frente. Treinamos a perseverança e a adaptação, ajudamos e somos ajudados pelos colegas do grupo, além do treinamento físico, de testar seus limites. Quando chegamos lá em cima, não há nada, mas você percebe que todo o esforço valeu a pena. É uma energia diferente”, afirma.

Já Carlos Aécio, 53, de Fukuroi (Shizuoka), destaca que, além da superação física, a vista compensa qualquer esforço. “A subida é bem exaustiva, mas, ao chegar ao topo, você pode ver o nascer do sol da melhor maneira possível: apreciando a paisagem acima das nuvens. E não adianta tirar fotos. É preciso conferir com os próprios olhos”.


Como subir o Monte Fuji

Para escalar o Monte Fuji, os visitantes podem seguir de ônibus até parte do trajeto, onde desembarcam a aproximadamente 2 mil metros de altitude. Antes de chegar ao local, deve-se já ter em mente qual trilha seguir, já que cada caminho parte de diferentes cidades.

-Kawaguchiko

É a rota mais popular e a que oferece uma das melhores estruturas, com várias cabanas espalhadas pelo caminho. É a trilha ideal para ver o nascer do sol, mas fica do lado oposto do ponto mais alto da montanha – ao chegar ao topo, é necessário dar a volta na cratera.
Tempo de subida: cinco horas e meia (três horas para descer)
Como chegar: da estação Kawaguchiko, tomar o ônibus (linha Fuji Kyuko) com destino a Gogome.

-Yoshida

Ideal para quem tem tempo e quer apreciar a natureza. Possui pontos históricos e turísticos. No estágio seis (rokugome), junta-se à trilha de Kawaguchiko.
Tempo de subida: Dez horas (três horas para descer)
Como chegar: da estação Fuji-Yoshida, tomar o ônibus até Gogome.

-Fujinomiya

Segunda mais popular, tem o caminho mais curto. Por isso, é estreita e muito inclinada, com congestionamentos nos dias de pico.
Tempo de subida: cinco horas (duas horas e meia para descer)
Como chegar: das estações Shin-Fuji ou Mishima (linha Tokaido ou trembala), tomar o ônibus até Gogome.

-Gotemba

Tem poucas cabanas e quase não possui vegetação.
Tempo de subida: Seis horas e meia (três para descer)
Como chegar: da estação Gotemba (linha JR Gotemba), tomar o ônibus até Shingogome Fujinomyia.

-Subashiri

A trilha mais usada para descida. O ponto de chegada é o mesmo que o de Kawaguchiko.
Tempo de subida: cinco horas e meia (três horas para descer)
Como chegar: da estação Gotemba (linha JR Gotemba), tomar o ônibus para Subashiriguchi-shingogome (novo estágio cinco de Subashiri).


ipcdigital.com | Foto: Divulgação)

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Desejo de Felicidade Eterna

Cada indivíduo tem antepassados. A mesma linha ancestral de um indivíduo sobe , os ancestrais mais ele / ela , até que, eventualmente, o número de ancestrais torna-se enorme. Nós não poderiamos ter nascido sem os inúmeros antepassados .
Nosso fundador, Mokiti Okada indica que cada um de nós é constituído por todos os nossos antepassados. Isto significa que as vidas e pensamentos desses ancestrais são continuamente herdados em nossa própria alma , mente e corpo .
Antepassados sempre vigiam os seus descendentes no reino espiritual , e eles esperam que seja dedicada a ajudar as pessoas a fim de tornar o mundo melhor. Se cada um de nós aceita a orientação de nossos antepassados e se esforça para nos dedicar a ajudar os outros , vamos partilhar e desfrutar com eles a Luz de Deus , e pode ser guiado para a felicidade eterna.
No Santuário Ancestral no Solo Sagrado de Atami , ancestrais estão consagrados através de arquivos , não só dos membros , mas também muitos não- membros, e um serviço memorial é respeitosamente realizada todos os dias. Se você estiver interessado , por favor, pergunte no Johrei Center mais proximo.



Deseo Felicidad Eterna

Todas las personas tienen antepasados. Cuanto más largo de la línea ancestral de un individuo sube , los antepasados más que él / ella tiene , hasta que, finalmente , el número de los antepasados se convierte en enorme. No hemos podido nacer sin los innumerables antepasados .
Nuestro fundador, Mokichi Okada indica que cada uno de nosotros consiste en todos nuestros antepasados. Esto significa que las vidas y pensamientos de estos antepasados están continuamente heredado en nuestra propia alma , la mente y el cuerpo.
Ascendientes vele siempre sobre sus descendientes del reino espiritual , y esperan que se dedicará a ayudar a las personas con el fin de hacer un mundo mejor . Si cada uno de nosotros acepta la orientación de nuestros antepasados y se esfuerza por dedicarnos a ayudar a los demás , vamos a compartir y disfrutar con ellos la Luz del Dios, y puede ser guiado a la felicidad eterna.
En el Santuario Ancestral en el suelo sagrado de Atami , los antepasados están consagrados a través de archivos , no sólo de los miembros , sino también muchos que no son miembros , y un servicio conmemorativo se celebrará todos los días con respeto . Si usted está interesado , por favor pregunte a su más cercano Centro de Johrei .



Wish Eternal Happiness

Each individual has ancestors. The further along the ancestral line an individual ascends, the more ancestors he/she has until, eventually, the number of ancestors becomes enormous. We could not be born without those innumerable ancestors.
Our founder, Mokichi Okada indicates that each of us consists of all our ancestors. This means that lives and thoughts of these ancestors are continuously inherited into our own soul, mind and body.
Ancestors always watch over their descendants from the spiritual realm, and they expect us to be dedicated to helping people in order to make the world better. If each of us accepts the guidance of our ancestors and strives to dedicate ourselves to helping others, we will share and enjoy with them the Light of the God, and can be guided to eternal happiness.
At the Ancestral Shrine in the Sacred Ground of Atami, ancestors are enshrined through files, not only of members but also many non-members, and a memorial service is respectfully held everyday. If you are interested, please ask at your nearest Johrei Centre.


Sucesso dos kaitenzushi

Há restaurantes que servem de 50 a 120 variedades



Com meio século de história, o sushi servido em esteira rolante (kaitenzushi) já faz parte do cotidiano dos japoneses. Segundo uma estimativa, há cerca de 4 mil restaurantes desse tipo no Japão, que movimentam quase ¥ 500 bilhões por ano. Mas nem todos adotam a mesma política de servir comida rápida e econômica. “O mercado diversificou-se nos últimos anos. A nova tendência é unir sushi de alta qualidade e preço acessível”, define o crítico gastronômico Nobuo Yonekawa, autor do site Kaitenzushi Paradise.

Na opinião de Yonekawa, os restaurantes do gênero podem ser classificados em quatro tipos. Há os “econômicos”, que servem tudo por ¥ 100, os “divertidos”, que tentam entreter os clientes com performances dos sushimen e pratos criativos. Já os restaurantes que “valorizam os ingredientes” tentam diferenciar o cardápio por investir mais nos peixes frescos. Por último, as casas consideradas sofisticadas oferecem boa comida e ambiente aconchegante.

Um dos pioneiros dessa última modalidade é o Kanazawa Maimon Zushi. “A idéia era criar um novo tipo de kaitenzushi para servir boa comida, como nas casas tradicionais, só que por um preço mais baixo”, lembra o presidente da empresa M&K, Koji Kinoshita, que inaugurou o primeiro ponto da rede em Kanazawa (Ishikawa) em 99. Sua estratégia de investir na qualidade e na variedade dos peixes deu certo e serviu de modelo para outros empresários.

Segundo Kinoshita, existem duas correntes opostas, hoje, no mercado. De um lado, estão as redes que comercializam todos os pratos por ¥ 100, barateando o custo por importar grande quantidade de ingredientes congelados da China e dos países do Sudeste Asiático. Do outro, estão as empresas que procuram reunir os produtos do mar frescos que chegam aos portos nacionais. “Esse novo segmento do mercado não é atraente para as grandes redes, que querem manter o cardápio fixo com tarifa baixa. Para elas, não é vantajoso usar os produtos do mar frescos, já que os preços destes oscilam muito”, explica.

Nos restaurantes convencionais com esteira rolante, o cardápio traz em torno de 50 tipos de sushi. No Kanazawa Maimon Zushi, é possível encontrar mais de 120 varidades. “E mais de 70% são de peixes frescos”, ressalta Kinoshita. Há vários pratos que custam mais de ¥ 400 e os clientes gastam em média ¥ 2,8 mil [à noite, nos dias de semana], quase ¥ 1 mil a mais do que nas redes econômicas.

Além da grande variedade, a casa mantém vários sushimen trabalhando no balcão no preparo de pratos na hora, após receber os pedidos. Nas redes econômicas, os bolinhos de arroz usados no sushi são feitos, geralmente, por máquinas e os “cozinheiros” apenas acrescentam a fatia de peixe ou outro ingrediente por cima.

Apesar do preço relativamente salgado, o restaurante faz sucesso entre os que preferem pagar mais e comer sushi de alta qualidade. O Kanazawa Maimon Zushi, em Yokohama (Kanagawa), por exemplo, recebe mais de mil clientes nos fins de semana. Nesses dias, no horário de pico, é preciso encarar uma fila e esperar de uma a duas horas para entrar.

Outro grande diferencial da casa, em comparação com as redes de ¥ 100, é o ambiente aconchegante. “Aqui, os clientes podem ficar mais à vontade sem pressa”, conta Kinoshita. Além do balcão com esteira rolante, o restaurante possui mesas e salas privadas, que são usadas até para reuniões de negócios.


Mito ou verdade

Os pratos avançam 4 cm por segundo? Conforme várias reportagens sobre kaitenzushi, essa é a velocidade média das esteiras rolantes utilizadas nos restaurantes, e é considerada ideal para o cliente ver os pratos e escolher o que quiser. Mas a velocidade pode variar de acordo com a rede, ou a região. “No geral, na região de Kansai, é um pouco mais rápido”, conta Yonekawa.

Embora não haja explicação concreta sobre essa diferença, ele desconfia que tenha a ver com a mentalidade do povo de Kansai. “Os donos dos restaurantes de lá devem pensar que velocidade maior ajuda a aumentar a venda.”

O usuário pode ajustar para que lado a esteira irá rodar, assim como a velocidade, segundo explica Takanobu Tokuno, da Japan Crescent, a maior fabricante de equipamentos de kaitenzushi. “Não existe um padrão recomendado por nós. A maioria dos restaurantes adota o sentido horário para a direção da esteira, mas há exceções”, diz.


Como surgiu o sistema

O kaitenzushi na esteira rolante nasceu em Osaka em 1958. Foi uma invenção do dono do Restaurante Genrokuzushi, Yoshiaki Shiraishi, que se inspirou na esteira utilizada na linha de produção de uma cervejaria. O mercado começou a crescer rapidamente após 1978, quando a validade da patente expirou, permitindo a entrada de outras empresas.

A moda pegou e a palavra kaitenzushi foi incorporada até no dicionário Kojien (o Aurélio para os japoneses) em 1991. A maior companhia do mercado hoje é a Kappa Zushi, famosa por comercializar todos os pratos por ¥ 105 (com imposto incluso). Ela possui uma rede de 300 restaurantes espalhados em todo o país e tem faturamento de ¥ 60 bilhões por ano.

Kakigoori, a raspadinha japonesa

CURIOSIDADE

O dia 25 de julho é o Dia do Kakigoori, registrado pela Associação de Kakigoori do Japão.



Doce é a atração do verão no arquipélago e popularmente servido em festivais realizados em santuários e templos

O kakigoori é o elemento fundamental na cena do verão japonês. Trata-se de um doce feito de gelo e xarope, conhecido em algumas regiões do Brasil como raspadinha. Nas lojas que vendem o kakigoori, há sempre um estandarte escrito koori (gelo). Esse doce gelado é tão comum nos festivais realizados em santuários e templos quanto o takoyaki e o yakissoba.

A primeira aparição do kakigoori na história foi em Makurano-Soushi, livro escrito por Sei Shonagon. Em 1869, a primeira loja de kakigoori foi aberta em Yokohama, Kanagawa. Essa loja foi também a primeira loja a vender sorvete no Japão. No início da Era Showa (1926-1989), as máquinas de kakigoori divulgaram-no em todo o arquipélago.

Enquanto a tecnologia não era suficiente para fabricar gelo, a criatividade se fazia necessária na conservação do gelo produzido naturalmente durante o inverno. No Japão, surgiu um utensílio para esse fim, conhecido como himuro. Não existem registros escritos a respeito disso, mas conta-se que o gelo era cortado e colocado em um buraco, ou em cavernas, e sua temperatura era mantida com uma cobertura de palha. Com isso, o gelo era um artigo precioso no verão e consumido apenas por autoridades, a casa imperial e o governo militar.

Na Era Edo (1603-1867), existia o costume de oferecer o gelo do feudo Kaga (atual Toyama e Ishikawa) para governo central de Edo.

Tipos de kakigoori

• Xaropes

- Ichigo (Morango): vermelho
- Meron (Melão): verde
- Remon (Limão): amalero
- Blue Hawai: azul
- Mizore (água com açúcar): sem cor
- Rainbow: vários xaropes juntos.

• Kakigoori com sorvete

• Ujikintoki

Coloca-se xarope de chá verde de Kyoto, açúcar e azuki (doce de feijão)

Os eventos anuais e sua origens

Nipônicos festejam acontecimentos característicos de cada estação


O calendário de eventos anuais do Japão é uma das maneiras de se perceber como os japoneses valorizam a tradição. Com isso, distingue-se as comemorações anuais em dois grupos: o kokumin no shukujitsu (feriados nacionais) e o nenchugyôji (calendário de eventos anuais). Este, mais cultural, abrange desde os eventos comuns no mundo inteiro, como o ano-novo (Oshogatsu), Dia das Crianças (Tango no Sekku), Finados (Obon), até os mais característicos nipônicos, como o Tanabata, o Shichi-go-san, Hana matsuri, entre outros (veja quadro).

Algumas comemorações do calendário nenchugyôji remontam aos tempos antigos, como o Tanabata (Festival das Estrelas). De origem chinesa, esse festival já participava do calendário de eventos da Era Heian (794~1185). Outra comemoração realizada no passado, mas que, com o passar do tempo, ficou restrita ao mês de fevereiro, é o setsubun. Antigamente, o setsubun (Cerimônia para semear grãos de soja) marcava a passagem das estações do ano, porém, atualmente, marca somente a chegada da primavera. Além dessa, o Tango no Sekku (Dia das Crianças) também remonta à Antiguidade e, embora seja considerado o Dia das Crianças hoje, era, a princípio, voltado apenas para os meninos. Entretanto, o símbolo continua o mesmo: na referida data, costuma-se hastear os koinobori (flâmulas de papel ou pano em forma de carpa), confeccionados pelas famílias que possuem um menino, representando sorte e boa saúde aos garotos. Escolheu-se a carpa devido à sua capacidade de vencer obstáculos naturais.

A maioria dos eventos anuais está ligada à admiração dos japoneses pela natureza. Com estações do ano bem definidas, o seu povo costuma festejar um acontecimento característico de cada estação.


JANEIRO – 1º/1
Oshogatsu: é com a saudação “Shin’nen akemashite omedetou gozaimasu” que os japoneses celebram o oshogatsu, isto é, o ano-novo. Neste dia, os correios entregam os nengajô (cartões de felicitação) a seus destinatários, os pais entregam aos filhos os otoshidama (presente em dinheiro) e são preparadas comidas típicas como o ozouni. Na virada do ano-novo as famílias fazem o hatsumôde, isto é, a visita a um templo xintoísta ou budista durante o ano-novo.


FEVEREIRO – 3/2 ou 4/2
Setsubun: dizendo a frase “Fuku wa uchi! Oni wa soto!” os japoneses simbolicamente semeiam grãos de soja no interior das residências para afugentar os maus espíritos e chamar a boa ventura. A tradição remonta a um hábito da família imperial chamada tsuina, que ocorria na véspera do equinócio de primavera. Atribui-se ao vigor da soja, que cresce rapidamente, o poder de espantar os maus espíritos.


MARÇO – 3/3
Hina Matsuri: também chamado de momo no sekku, o hinamatsuri (Festival das Bonecas) é a data festiva para pedir o crescimento saudável e feliz das filhas. Na Era Heian, as famílias da nobreza japonesa iniciaram a prática do nagashibina, isto é, faziam bonecas simples e as depositavam nos rios e nos mares, pedindo que levassem consigo as doenças e os males que estivessem destinados às meninas. Entretanto, as crianças da família imperial passaram a brincar com bonecas mais elaboradas que, em pouco tempo, tornaram-se tão complexas que começaram a enfeitar os aposentos. A partir da Era Edo são montados os hinadan, estrados com vários andares sobre os quais são dispostas as bonecas.


ABRIL – Início de abril
Ohanami: uma das árvores mais tradicionais do Japão é o sakura, (cerejeira), cujas floradas são apreciadas pelos japoneses. Para tanto, há até um calendário oficial com a previsão da floração em cada região do país. Esse costume também surgiu na Era Heian, quando os nobres se reuniam sob as cerejeiras para compor poemas e cantar. Essa tradição chegou à população durante a Era Edo e, desde então, são realizados piqueniques e eventos diversos sob a “chuva de pétalas de sakura”. Nesta mesma época, no dia 8 de abril, é comemorado o aniversário de Buda (hana matsuri).


MAIO – 5/5
Tango no Sekku: este festival, conhecido como Dia das Crianças, era realizado exclusivamente para pedir o crescimento saudável dos filhos do sexo masculino, mas após a Segunda Guerra Mundial, ganhou conotação mais ampla. Na Antiguidade, esta data era comemorada na China como o dia da prevenção contra os males. Como parte dos rituais, eram colhidos os shôbu (iris laevigata) para se preparar banhos aromáticos. No Japão feudal, esse costume ganhou maior importância porque o nome dessa planta, em japonês, tem o mesmo som da palavra “batalha”. Assim, os samurais acreditavam que as folhas desse vegetal trariam vitória e sorte.


JUNHO – 1º/6 e 1º/10
Koromogae: conforme a mudança climática, hoje, os dias 1º de junho e 1º de outubro, são as datas para a troca de roupas e uniformes dos japoneses, com modelos de verão e de inverno. Na Antiguidade japonesa, os quimonos de verão eram vestidos a partir do dia 1º de abril; e os de inverno, a partir do dia 1º de outubro. Já na Era Edo, a data passou a ser 9 de setembro. Ainda hoje, o koromogae pode ser visto na troca dos uniformes de estudantes, bancários, motoristas de ônibus, policiais, etc.


JULHO – 7/7
Tanabata: conhecido como “Festival das Estrelas”, tem sua origem na celebração do deus da água (Mizu-no-Kami) no dia 7 de julho. Nesta data, as tecelãs chamadas de tanabatatsume dedicavam-se a tecer, por uma noite a fio, um pano como oferenda para proteção contra doenças. Na China, na mesma data, acontecia algo semelhante. As tecelãs pediam habilidade na tecelagem e no bordado à estrela tecelã Vega, separada pela via-láctea de seu amante Altair. Essas estrelas só podem ser vistas juntas no Hemisfério Norte na noite de 7 de julho. Na Era Edo iniciou-se o costume de escrever poemas e pedidos nos cartões chamados tanzaku, que são pendurados em ramos de bambu.


AGOSTO – 13 a 15/8
Obon: O discípulo de Buda chamado Mokuren tinha o poder de vislumbrar o mundo dos mortos, onde descobriu a condição sofrida por sua mãe. Ele consultou Buda, que o instruiu a reunir um grande número de monges para fazer a maior oferenda possível a fim de salvá-la. Mokuren teria iniciado a dança que ficaria conhecida como Bon Odori, tornando-se o principal culto aos antepassados. Entre os dias 13 e 15 de agosto, acende-se o fogo sagrado (mukaebi) em frente às residências ou às margens dos rios para acolher as almas.


SETEMBRO – Fim do mês
Otsukimi: No fim do mês de setembro, a lua apresenta-se ainda mais pujante no Hemisfério Norte. Em agradecimento às boas colheitas, os japoneses ofereciam os frutos do penoso trabalho no campo à lua. Porém, o otsukimi não se restringia aos camponeses. A família imperial também apreciava a lua, enquanto seus membros cantavam ao som do koto e do shakuhachi.


OUTUBRO
Kaminazuki: o mês de outubro é conhecido pela ausência de divindades. Segundo a tradição xintoísta, neste mês, os deuses se reúnem no Grande Santuário de Izumo, sudoeste do Japão, dedicado à divindade Ôkuninushi-no-Mikoto e, por isso, não há motivo para festividades.


NOVEMBRO – 15/11
Shichi-go-san: é a visita aos santuários xintoístas das crianças de 3, 5 e 7 anos, em agradecimento pelo crescimento até então saudável, pois, antigamente, a taxa de mortalidade infantil era alta. Na Era Edo, o shichi-go-san passou a ser reconhecido como um ritual de passagem.


DEZEMBRO – 31/12
Toshikoshi: é a comemoração do último dia do ano. Nesta data se faz o ôsôji, isto é, a limpeza das casas japonesas. Este ritual também é chamado de susuhaki. São preparadas as refeições típicas da véspera do ano-novo.

Tanabata

A Lenda que deu origem à comemoração




















Uma lenda japonesa conta a origem do festival Tanabata:

Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime a "Princesa Tecelã".

Certo dia Tentei o "Senhor Celestial", pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz, Kengyu o "Pastor do Gado" (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.

Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias.

Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.

A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data.

Na mitologia japonesa, este casal é representada por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).

A celebração
O festival que celebra esta história de amor teve início na Corte Imperial do Japão há cerca de 1.150 anos, e lá tornou-se feriado nacional em 1603.

Atualmente o Tanabata é uma das maiores festas populares do Japão. É realizado em diversas cidades, o mais tradicional é o de Miyagui, que se realiza em agosto, aproveitando as férias de verão das escolas japonesas.


No Brasil

No Brasil o primeiro festival Tanabata foi realizado na cidade de Assaí no Estado do Paraná no ano de 1978.


O Festival das Estrelas

Com o nome de "Festival das Estrelas", o Tanabata Matsuri é realizado na cidade de São Paulo, na Praça da Liberdade, no mês de julho, desde 1979.

Esta é a principal comemoração anual do bairro, incluída no Calendário Turístico do Estado e do Município de São Paulo:

-as ruas a praça são decoradas com grandes ramos de bambu ornamentados por enfeites de papel colorido que simbolizam as estrelas;

-tanzaku, pequenos pedaços de papel onde as pessoas colocam seus pedidos, são pendurados nesses bambus;

-são realizados também apresentações de tambores Taikô, danças folclóricas e shows de cantores.


Em 1994 o Festival Tanabata também foi introduzido no calendário oficial de eventos de Ribeirão Preto - SP no Parque Municipal do Morro do São Bento.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Menos 12 mil quilômetros quadrados de vegetação em seis anos





Entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vegetação. O desmatamento avança mais na área de planalto do bioma e é menos intensivo na planície. Estudo apresentado nesta semana mostra que 86,6% da vegetação da planície está preservada, mas só restam 41,8% de cobertura original no planalto.

A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto.

O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região.

A diferença entre a devastação no planalto e na planície reflete diferenças nas forma de ocupação do bioma. De acordo com o levantamento, o planalto é fortemente ocupado pela agricultura e pela pecuária. Na planície, a pecuária mais extensiva pressiona menos a abertura de novas áreas.

Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do país. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original.

(Agência Brasil)


Fonte: Luana Lourenço, da Agência Brasil

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O brilho de uma estrela


Na bandeira nacional, cada estrela representa um estado. Em destaque, sozinha, acima da faixa de "Ordem e Progresso", temos o Pará, que empresta seu nome a uma castanha, que, ultimamente, anda muito conhecida e respeitada por todos nós: a castanha-do-pará. Sua denominação mudou para castanha-do-brasil, mas não sabemos se o nome pegou.

Lá da Estrela do Norte, onde se preservou o mais puro paladar da raiz brasileira, vem o açaí, o tucupi, o tacacá e outras delícias mais.

Tempos atrás, alguns integrantes do setor da alimentação natural visitaram o Pará. Relatam que, em suas memórias degustativas, ficou gravado o sabor de uma água de coco tomada em Icoaraci, que, de tão doce, adoça toda lembrança desta terra querida. E ainda, quando fizeram uma pequena viagem ao interior, para visitar a cidade de Castanhal, permaneceu o cheiro da castanha-do-pará sendo torrada para se fazer doces e biscoitos. Disseram que é um aroma inesquecível.

A castanha-do-pará, antes de ter o aspecto que costumamos conhecer, é um fruto extremamente duro, chamado de ouriço, que nasce da castanheira, árvore frondosa e exuberante da Amazônia. Seu peso é, em média, de 700 gramas e traz, em seu interior, entre 10 e 25 sementes.

Contudo, para se ter a castanha na sua forma final, ainda é necessário mais um pouco de esforço e retirar a amêndoa que está inserida em uma casca dura e enrugosa. Porém, todo esforço vale a pena para se ter nas mãos este pequeno tesouro.

Consumir duas castanhas diariamente garante as doses de selênio de que nosso corpo necessita para preservar cada célula e também, o mais importante, para promover a destoxificação de metais pesados e outras substâncias tóxicas, que, de alguma maneira, ingerimos. É uma eliminação de toxinas que pode ocorrer de maneira simples, segura e natural.

Na presença do selênio, a tireoide funciona melhor na produção de hormônios, auxilia no combate do envelhecimento celular e tem especial papel na proteção do cérebro.

E ainda, é muito prático carregar conosco esta delícia, que podemos saborear num lanche entre as refeições principais.

O perigo é surgir a vontade de avançar no pote e comer muitas e muitas castanhas. O efeito colateral do excesso será um mau hálito e uma cor amarelada nas mãos. Talvez, alguns quilinhos a mais. Lembrando sempre que é bom evitar todo e qualquer excesso.

Por outro lado, não correremos risco algum ao saborear pratos que levem a castanha-do-pará na receita, pois dificilmente eles pedirão seu uso excessivo.

É interessante saber que, mesmo indo ao fogo ou à geladeira, suas características e sua reserva de selênio não irão se perder.

O selênio, presente nos alimentos que a Grande Natureza nos oferece, é bem mais absorvido pelo organismo e vem na medida certa, por isso é completamente desnecessário pensar em suplementação.

Inclua em sua rotina as duas castanhas-do-pará, levando-as no bolso, na bolsa ou na mochila, fazendo a estrela da sua saúde brilhar.

Como uma pequena prática de altruísmo, vá para a cozinha preparar nossa sugestão de receita e ofereça esta recordação degustativa aos seus familiares e amigos. E, no fi nal, brilhe com os elogios.

O famoso Sushi


Para saborear o sushi não existem tabus ou complicadas regras de etiqueta como na culinária francesa. Pode-se comer com as mãos ou com o hashi, os “palitinhos japoneses”. Existem algumas restrições apenas na maneira de utilizar o “shoyu” (molho de soja). Alguns ingredientes do sushi já vêm temperados, mas outros, como o atum, a lula e o salmão, precisam do molho shoyu. Coloca-se um pouco de shoyu no kozara (prato pequeno), pega-se o sushi com o hashi prendendo o arroz (ou shari, outra denominação para o arroz branco) e o peixe, inclina-se e molha-se rapidamente a parte do peixe no shoyu. Mergulhar o arroz no shoyu ou molhar em excesso faz com que se perca o sabor do peixe cuidadosamente preparado.



História

O sushi existe há mais de 1300 anos, e surgiu primeiramente nos países do Sudeste Asiático (Tailândia, Malásia, etc). Naquela época, prensava-se o peixe salgado com arroz. O arroz era utilizado somente para conservar o peixe e depois era jogado fora. Porém, com o passar dos tempos e o visível encarecimento do arroz, esta prática de conservação foi sendo gradativamente deixada de lado por muitos daqueles países.

No Japão, foram registradas as primeiras evidências desta iguaria, trazida através da China, em torno do ano 700. Já no século XVII, foi introduzido o vinagre no arroz para encurtar o período de preservação. Assim tornou-se comum o sushi tipo oshizushi: cobria-se o arroz, temperado apenas com vinagre, com o peixe cru, colocava-se numa caixa de madeira com um peso por cima para comprimi-lo e deixava-se descansar por um dia antes de ser consumido.

O sushi mais conhecido e popular, chamado niguirizushi, apareceu somente no período Edo (1603-1868), em torno de 1800. Favorecido pela crescente vida “agitada” que tomava forma nas cidades grandes, o nigirizushi surgiu como uma espécie de fast-food nos arredores de Tóquio. As pessoas petiscavam na entrada dos estabelecimentos, nas ruas ou à beira de estradas. Assim, o método de preservação havia sido substituído pelo conceito de frescor e rapidez para servir.

Hoje encontramos os mais diversos tipos de sushis, dentre os quais os mais comuns, além do nigirizushi, são o makisushi (sushi enrolado), o chirashizushi (sushi montado na caixa), o inarizushi (sushi “ensacado”) e o temaki (sushi em cone).

Arroz


Tecnologia - Suihanki está presente em todos os lares japoneses


Alimento fundamental na dieta japonesa, o arroz já serviu até como moeda


O início do cultivo do arroz no Japão é uma incógnita. Recentes pesquisas mostram que entre a Era Jomon, há mais de 3 mil anos, e a Era Yayoi (300 a.C.~300 d.C.), o arroz foi introduzido no arquipélago pelo norte da ilha de Kyushu, vindo do Sudeste Asiático.

A introdução do arroz mudou radicalmente o modo de vida do japonês, que até então era nômade e, com o cultivo do arroz, tornou-se sedentário.

O arroz cultivado era do tipo longo e avermelhado; e seu plantio, muito rudimentar. Num terreno, abriam-se pequenos sulcos e despejavam-se os grãos, não recebendo nenhuma espécie de cuidado. Num dado momento da história, verificou-se que, se o arroz fosse plantado num terreno com água em abundância, a colheita seria maior e de melhor qualidade. Esta técnica de cultivo ganhou adeptos e se espalhou por todo o território japonês.

O Japão possui condições climáticas ideais para o cultivo do arroz, por isso a colheita aumentava a cada ano, enriquecendo e dando poder aos agricultores. Houve um período em que o arroz era algo tão precioso que servia como pagamento de impostos e também como pagamento aos samurais. Desde então, o arroz é considerado como um bem inestimável, tanto que até hoje é realizado, no Palácio Imperial, o Niinamesai, cerimônia em agradecimento pela boa colheita. Para simbolizar esse mesmo sentimento de gratidão entre o povo, foi instituído o feriado nacional do Dia de Ação de Graça pelo Trabalho (23 de novembro).

O consumo do arroz branco iniciou-se em meados da Era Edo (século XVIII). Até então, eles consumiam o arroz integral e o arroz semibranco. O arroz branco atingiu o status de alimento principal do japonês somente depois da Segunda Guerra Mundial. Até então, ele era misturado com trigo, painço ou sorgo. Além dessa mistura, a alimentação contava com milho, batata, nabo e feijão. O arroz branco só era consumido em ocasiões especiais, como Ano Novo e Finados (Obon).

Durante a guerra, o arroz praticamente desapareceu da mesa do japonês. Nesta época, eles comiam batatas e abóboras, até mesmo o caule destas serviam como alimento. Somente no pós-guerra é que a produção de arroz não só se normalizou, como também cresceu 50%, se comparado com o período antes da guerra. Atualmente, verifica-se uma queda no consumo do arroz, devido ao crescimento do consumo de pão, resultante da influência da cultura ocidental.

Você sabia?

Existe uma cantiga popular que ensina a preparar o arroz: “hajime chorochoro nakapappa butsubutsu iu koro hi o hiite akago nakutomo futa toruna”. Traduzindo este dito, teremos algo semelhante a: “no início, fogo baixo; no meio, fogo alto; quando a água tiver evaporado, diminua o fogo novamente e não destampe a panela de maneira nenhuma.”

No início, são necessários cerca de 10 minutos até a água começar a ferver. Se o fogo for muito forte, levantará fervura em menos tempo. Com isso, somente a parte externa dos grãos receberá calor. A parte interna, além de não receber calor, não recebe também a umidade necessária para o bom cozimento. Passada esta fase, aumente o fogo para que o processo de ebulição seja rápido. Quando o vapor diminuir, o fogo deve ser baixado e aumentado novamente no fim. Deixe-o alto de 20 a 30 segundos, para fazer evaporar a umidade do fundo da panela. Depois, deve-se apagar o fogo. Deixe a panela tampada por um tempo.


Hoje, a maioria dos lares, senão todos, possuem a panela elétrica para cozinhar o arroz (suihanki), porém o melhor arroz cozido (gohan) continua sendo o preparado no fogão. Os renomados chefs da cozinha japonesa dão preferência ao gohan preparado de modo tradicional.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cronologia: As Eras no Japão


Para entender melhor o Japão atual, é preciso conhecer sua história, desde os períodos remotos. Se retrocedermos no tempo, poderemos chegar até os homens que viveram em cada época e seu estilo de vida. Nessa primeira edição vamos mostrar como é dividida a história japonesa através dos períodos ou eras. Convidamos todos a fazerem essa viagem no tempo.


10.000 AC ~ 300 AC
Era Jomon

Os homens viviam da caça e pesca, alimentando-se com carnes de veado, porco do mato, atum, salmão, mariscos e frutas como uvas e castanhas. No início, levavam uma vida nômade, descobrindo com tempo, o modo de produzir vasos de barro. Com isso, conseguem conservar e cozer os alimentos. Aos poucos, vão se agrupando e formando aldeias, fixando-se em determinados lugares. Nessa época, não havia nem ricos nem pobres.


300 AC ~ 300 DC
Era Yayoi

O cultivo de arroz e instrumentos de metal são transmitidos do continente. Com a intensificação das atividades agrícolas, e aumento da populacão, nascem as diferenças sociais, a classe dos ricos e pobres. Pela primeira vez, o Japão é mencionado numa escritura chinesa.


300 ~ 645
Era Kofun

Nesta época, foram construídos muitos túmulos gigantescos em forma de montículos (Kofun), pelos clãs poderosos. Neles foram enterrados muitos objetos de metal, bonecos de barro, pedras preciosas, entre outros tesouros. No início do século 6, o budismo é transmitido ao Japão, sendo introduzida a escrita junto com sutras.


645 ~ 710
Era Asuka

Forma-se a dinastia Yamato, após sucessivas lutas entre os clãs. Em meados do século 7, seguindo o exemplo da dinastia Tang (China), realiza a “Reforma de Taika”, definindo a organização política, o sistema tributário, etc. O príncipe Shôtoku institui os “17 códigos da Constituição”, norteados nas doutrinas de Shintoísmo, Budismo e Confucionismo.


710 ~ 794
Era Nara

O Código Administrativo do Japão é outorgado. O budismo torna-se religião oficial. Por 7 vezes, são enviadas delegações culturais à China para absorver a sua cultura. Ao voltarem, elas divulgam budismo, confucionismo, estratégias militares, músicas tocadas na corte imperial, rituais das cerimônias, e, trazem inclusive inúmeros sutras, imagens de Buda e instrumentos musicais. É compilada a primeira antologia de poemas “Man’yoshu”, são escritos primeiros livros de história do Japão, “Kojiki” e “Nihon shoki”, e ainda, foi editado o primeiro tratado de geografia japonês, o “Fudoki”.


794 ~ 1185
Era Heian

Os japoneses começam a criar cultura própria, após ter assimilado durante anos a cultura chinesa. A permissão de apropriação das terras para uso particular dos nobres e dos templos esfacelou o ideal do Código Administrativo do Japão, que era o de Estado controlar o povo e as terras. A criação do “kana” (fonogramas), permitiu o florescimeto da literatura, sendo escrito nessa época, o “Genji Monogatari”, que foi traduzido depois em várias línguas. Foi a época áurea da nobreza, em que foram criadas muitas obras de arte.


1185 ~ 1333
Era Kamakura

Surgimento da classe dos samurais e estabelecimento do shogunato. O budismo passa a ser cultuado pelo povo também. Os mongóis tentam invadir o Japão por duas vezes, liderados pelo poderoso Khubilai Khan, mas nas duas vezes, o Japão foi salvo por vendavais (kamikaze = vento divino) que dizimaram a frota mongol. Surgem os monges Shinran, Nichiren e Dogen, fundadores das seitas budistas.


1333 ~ 1568
Era Muromachi

Época conturbada por guerras civis. Durante um curto período, houve até dois imperadores no comando do país. As intermináveis guerras entre os senhores feudais, permitiram a ascenção dos mais fortes, mesmos daqueles de classe inferior. Início do comércio com a dinastia Ming (China), desenvolvendo as atividades econômicas feitas com moedas, importadas da China. Ocorre o primeiro contato com os portugueses que chegam à deriva no sul do Japão, trazendo a arma de fogo e o cristianismo.


1568 ~ 1600
Era Azuchi Momoyama

Nobunaga Oda e Hideyoshi Toyotomi vencem inúmeras batalhas e conseguem unificar o Japão. Nessa época, os japoneses têm o primeiro contato com países da Europa e recebem influência do cristianismo. Para demonstrar o poder, são construídos grandes castelos, decorados com extremo luxo e requinte. Por outro lado, nessa mesma época, surgem a cerimônia do chá e o teatro Noh, que pregam a elegância da simplicidade.


1600 ~ 1868
Era Edo

Uma era bastante peculiar em que o país conheceu a paz durante mais de dois séculos. Houve o fechamento dos portos para as nações estrangeiras e a proibição do cristianismo. Para manter o shogunato, a família Tokugawa, adota medidas rígidas e conservadoras, estabelecendo quatro classes sociais distintas: samurais, agricultores, artesãos e comerciantes. O Japão adota a filosofia confucionista e institui escolas nos feudos e templos. A queda do shogunato Tokugawa é provocada por dificuldades internas e pela abertura dos portos.


1868 ~ 1912
Era Meiji

Com a queda do shogunato Tokugawa e a restauração do poder imperial, faz-se uma ampla reforma. A ocidentalização do Japão ocorre a olhos vistos, tal como a adoção do calendário ocidental. A guerra sino-japonesa e a russo-japonesa implanta patriotismo no povo, reforçando o militarismo. O país passa da economia agrícola para industrial.


1912 ~ 1926
Era Taisho

Foi um período com muitos de problemas políticos e econômicos, que culminaram na participação do Japão na Primeira Guerra Mundial.


1926 ~ 1989
Era Showa

O Japão passa por amarga experiência na Segunda Guerra Mundial, tornando-se o único país na face da Terra a ser bombardeado com bombas atômicas, mas consegue se erguer da destruição quase que total, chegando a fazer parte de um dos países mais rico do mundo.


1989 ~ Presente
Era Heisei

No dia 7 de janeiro de 1989, faleceu o imperador Hirohito, vítima de câncer no duodeno, aos 87 anos, encerrando a Era Showa, que durou 64 anos. No dia 12 de novembro do ano seguinte, foi realizada a cerimônia de entronização do atual imperador Akihito, filho mais velho de Hirohito, seguindo o estilo antigo. Compareceram à cerimônia de entronização 2,5 mil representantes de 158 países, na qual o novo imperador expressou o desejo de seguir a Constituição.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

“Para se obter excelentes resultados não é preciso realizar grandes tarefas”



Nome: Fabio Oliveira Gomes



Idade: 34 anos




Johrei Center: Vila Velha






Sobre a experiência: Ao perceber que dedicava pouco tempo à família, Fábio resolveu começar a lavar a louça do jantar para a esposa e se surpreendeu com a mudança dela. Com a adoção de pequenas práticas altruístas conseguiu inúmeros resultados.


Esta experiência é fruto da preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama ao Brasil, em que devíamos escolher um pequeno ponto de mudança para oferecê-lo como presente. Refletindo bastante, descobri que, por dedicar pouco tempo aos meus familiares, muitas vezes eles não ficavam felizes. Sentia que minha esposa sempre estava insatisfeita e manifestava um aparente cansaço, uma vez que acumulava todas as tarefas domésticas. Assim, escolhi a pequena tarefa de lavar a louça do jantar diariamente, pensando na felicidade deles e também na dos seus antepassados.


No primeiro dia, sem dizer nada, comecei a colocar em prática o que havia determinado. Ela olhou meio desconfiada, mas ficou calada. No segundo dia,cumpri meu objetivo novamente e logo fui me deitar. Para minha surpresa, ela veio ao meu lado e me disse: “Te amo, muito obrigada por ter lavado a louça do jantar”. Nesse momento, senti uma imensa alegria por perceber que isso era uma manifestação de gratidão dos seus antepassados. Percebi que depois desse fato ela passou a dar mais atenção à minha alimentação, pois gostava de fazer pratos mais sofisticados enquanto eu gostava de me alimentar com coisas mais simples. Assim, ela passou a usufruir de uma alimentação mais saudável junto comigo.

Inesperadamente, precisei viajar devido ao falecimento de um familiar na cidade em que meus pais residem, porém não queria deixar de realizar o que vinha fazendo e decidi cumprir este meu objetivo na casa deles. Na primeira noite, ao término do jantar, recolhi a louça e comecei a lavá-la.

Logo que terminei, deparei-me com os dois me olhando, sem entender, pois eu nunca havia feito isso quando estava lá. Procurei realizar tudo para eles com o sentimento de estar levando felicidade a eles e aos seus antepassados. Minha mãe, prestando atenção à minha postura, veio me perguntar por que eu estava fazendo tudo aquilo que nunca havia feito. Expliquei-lhe o motivo. Seus olhos se encheram d’água e ela me disse: “Meu filho, com mais de trinta anos de casamento e mais de vinte na fé messiânica, nunca perguntei ao seu pai se tudo aquilo que eu realizava o fazia feliz e o que eu precisava mudar para ser uma esposa melhor. Vou pedir a Deus que me dê permissão de perguntar isso a ele, mesmo que eu não goste daquilo que vou ouvir.”

Ao retornar da viagem, acordando na manhã seguinte, senti falta da minha esposa. Procurei-a em todos os cômodos da casa e me surpreendi com seu retorno, contando-me que havia saído para fazer uma caminhada. Isso me deixou muito feliz, pois eu tinha uma grande preocupação por ela não desenvolver nenhuma atividade física.

No meu trabalho, purificava muito com a falta de organização e com a sujeira. Decidi, então, varrer diariamente o local com o objetivo de levar Luz aos antepassados que se manifestavam nessa situação. Após uma semana, notei que quando eu começava a realizar a limpeza os outros também passavam a limpar, mesmo sem eu pedir. Além disso, percebi que se acumulava muita sujeira na calçada de meu estabelecimento e resolvi limpá-la, pensando na felicidade daqueles que por ela passariam. No meu interior pensava: “Meishu-Sama vai passar por aqui e, com Ele, muitas pessoas também”. Comecei a notar que, quando eu estava na porta, os transeuntes passaram a me cumprimentar, mesmo que com um simples sorriso.

Nesse mesmo período, meu grupo missionário começou a purificar. Compreendendo que a purificação é o amor de Deus, tivemos a permissão de descobrir vários pontos que ainda não havíamos encaminhado e, com isso, estreitamos nossa relação de respeito e confiança, ganhamos a permissão de ver novamente na unidade alguns frequentadores e membros afastados.

Desejo continuar a realizar esta pequena prática, pois sei que, desse modo, conseguirei realizar muitas outras. Em agradecimento aos resultados alcançados, materializei um donativo de gratidão. Compreendi que para se obter excelentes resultados não é preciso realizar grandes tarefas. O importante é ter o sonen grande, forte e constante, desenvolvendo um enorme amor altruísta, pois somente assim construiremos o Paraíso Terrestre e nos tornaremos dignos habitantes dele. Muito obrigado.

domingo, 16 de maio de 2010

"Praticar ações altruístas transforma o lazer num momento excepcional"




Nome: Agatha Esteves Franco



Idade: 18 anos



Johrei Center: Ipanema






Sobre a experiência: Agatha, o namorado e dois amigos realizaram pequenas práticas altruístas para sua avó que, com quatro hérnias de disco, não conseguia realizar as tarefas domésticas. Resultado: dores amenizadas e muita felicidade.

Quero contar uma grande vivência que mudou muitas vidas. Meu namorado, dois amigos e eu, todos membros da Igreja Messiânica, programamos um passeio para o final de semana. Inicialmente, estávamos pensando somente em nos divertir. Foi aí que resolvi ligar para a minha avó, que passa por uma grande purificação – está com quatro hérnias de disco, sentindo muitas dores e não conseguindo realizar os afazeres de casa –, e perguntar se ela estaria em casa em determinada hora. Como ela me respondeu que sim, conversei com meu namorado, meus amigos e, baseados na orientação do Revmo.Watanabe, resolvemos passar em sua casa, que fica no caminho do lugar onde passaríamos o final de semana. Lá, deveríamos procurar realizar uma pequena ação altruísta com o objetivo de levar felicidade e amor para ela.

Ao nos dirigirmos para seu lar, pedimos permissão ao Messias Meishu-Sama para podermos transmitir sua Luz. Um dos meus amigos lhe ministrou Johrei, outro varreu a casa, eu lavei a louça e meu namorado arrumou o quarto.

Ao final das tarefas, de maneira harmônica, preparamos juntos um delicioso almoço, comemos, conversamos e rimos muito.

Essa dedicação foi imprescindível para que esse momento especial acontecesse em nossas vidas. O final de semana foi tão fantástico que não sabemos nem como expressar isso. Além disso, ganhamos a convicção no salmo de Meishu-Sama que diz: “A felicidade que sentimos quando fazemos as outras pessoas felizes é uma felicidade inigualável.”

Como orienta o Revmo. Watanabe, o resultado vem rápido: tivemos um final de semana pleno de alegria, minha avó contou o que fizemos a todas as suas amigas e aos nossos familiares com muito carinho e felicidade. E ainda sua purificação se amenizou.

Com isso ganhamos a firme convicção na atuação da Prática do Sonen de Altruísmo, com a certeza da mudança que ela realmente proporciona.

Como preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama, quero me empenhar em passar essa experiência a todos os jovens que acompanho.Também quero estar cada vez mais atenta para colocar essa orientação em prática em todos os momentos da minha vida.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados esta grande permissão de servir à Obra Divina. Muito obrigada.


Depoimento da avó – Lúcia Maria Esteves


“Venho passando por um período difícil. Devido a quatro hérnias de disco na coluna cervical e à fibromialgia, sinto fortes dores que me impossibilitam fazer meus afazeres domésticos, que vou desenvolvendo na medida do possível.

Contudo, às vezes, há um acúmulo de coisas. Um dia, recebi um telefonema de minha neta Agatha, que me disse: “Vó, não limpe nada em sua casa hoje e nem faça algo na cozinha, vou aí com o meu namorado e dois amigos para ajudá-la. Mas não é para fazer nada mesmo, ouviu?” Algumas vezes, ela tinha estado aqui com seu namorado para me ajudar.

No dia marcado, eles vieram, riram, brincaram, enchendo minha casa de luz e alegria. Enquanto um dos meninos me ministrava Johrei, os outros três, como se fizessem isso diariamente, limpavam, arrumavam, fazendo com que minha casa ficasse ‘um brinco’.

Os meninos se revezavam na ministração de Johrei e na arrumação. Depois fizeram um almoço muito bom e só me sentei à mesa para comer, quando conversamos e brincamos. Foi uma refeição muito agradável, como todos sempre deveriam ter, compartilhando o alimento com alegria e carinho.

Após o almoço, eles arrumaram tudo e ainda deixaram alimentos para eu consumir durante a semana. Foram embora, seguindo para o seu final de semana especial, deixando a semente da solidariedade e do carinho plantada em minha casa.


Foi muito bom ver esses ‘quase meninos’ praticando o altruísmo.

Chegou a hora do homem evoluir espiritualmente


Para a Ciência, o ser humano chegou ao máximo da sua evolução: não deve ficar nem mais forte, inteligente ou saudável do que já é atualmente. Portanto, sobrará mais tempo, energia e disposição para conquistar sabedoria e evoluir espiritualmente.


O geneticista Steve Jones, professor da Universidade de Londres, numa conferência intitulada "O Fim da Evolução Humana", afirmou que, devido aos avanços da tecnologia e da medicina, o tipo de homem que existe nos dias de hoje é o único que haverá daqui para frente – porque os seres humanos não ficarão nem mais fortes, inteligentes ou saudáveis do que já são. A ciência credita esta afirmação a quatro fatores: influências ambientais, mutação, recombinação e seleção natural.


Do ponto de vista científico, o que promove a evolução humana é o fato do indivíduo sofrer mutações genéticas em função da reprodução sexual e do ambiente. Segundo o geneticista, no mundo inteiro, as populações estão cada vez mais interligadas ao mesmo tempo em que as possibilidades de mudanças aleatórias diminuem.


Alguns estudos revelam que há uma diminuição do processo de seleção natural em função da evolução física do homem, mas isso não quer dizer, absolutamente, que a sua vida se encontra numa zona de conforto. “Acredito que vão ocorrer mudanças, mas nossas mudanças não serão físicas, mas mentais", afirmou Jones.


Meishu-Sama (Mokiti Okada) orienta que: “Com o progresso da cultura, os elementos antes necessários tornaram-se desnecessários, pois sofreram uma seleção natural. Neste sentido, é óbvio que nem mesmo o homem pode escapar às leis naturais quando chegar o fim. Qual seria, então, o alvo da seleção natural para ele? Obviamente, é o Mal que existe em seu interior. Como já explanei, na Era que se aproxima, o Mal será uma existência nociva e inútil; portanto, a seleção natural do homem mau é uma consequência também natural.”


Em síntese, no seu processo evolutivo, o homem era semelhante ao animal. Para Meishu-Sama, com a evolução, ele se tornou meio animal e meio humano, isto é, superficialmente ser humano, pois ainda é animal no seu interior. Ele explica que extirpar essa natureza animal e torná-lo um homem do Bem é a Vontade de Deus, que agora se manifesta. E afirma que aqueles que não conseguirem se submeter a ela serão eliminados através da seleção natural.


Nas proposições de Darwin sobre Seleção Natural, está evidente que a sobrevivência é um privilégio dos mais fortes, dos que têm uma capacidade de adaptação às adversidades do meio, superior aos seus semelhantes ou aos seres que, por sua natureza, são capazes de ocupar o mesmo nicho ecológico. Porém, daqui para frente, a força humana não será medida tão e somente pelo aspecto físico do homem, mas por sua condição espiritual.


Portanto, o momento atual é exatamente para a busca incansável da evolução espiritual como condição indispensável no processo de adaptação ao mundo contemporâneo.


O neto de Meishu-Sama e atual líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial, Kyoshu-Sama, levanta as seguintes questões: “O caminho que leva à nossa evolução não é a continuação do caminho que a humanidade trilhou até hoje? Será que este caminho não seria o retorno à consciência original, relembrando o Mundo Celestial, que é o local de origem da vida?”


O presidente da entidade, Tetsuo Watanabe, explica que “assim como o que vem da terra retorna à terra, o que vem de Deus retorna a Deus. Isso quer dizer que o corpo físico é formado pelos alimentos que vêm da terra e quando morre, volta para terra. Portanto, a nossa alma, que veio de Deus, tem que retornar a Deus. É isso que Kyoshu-Sama ensina.”


Partindo desse princípio, surge a seguinte dúvida: o que é preciso fazer para retornar a Deus? “Em primeiro lugar, precisamos acreditar nisso e, em seguida, nos esforçar para progredir e evoluir sempre”, responde o Reverendíssimo Watanabe. “Em outras palavras, não conseguiremos retornar a Deus sem o esforço para progredir e nos elevar. Mas tem gente que pensa que não nasceu para progredir. Pensa que nasceu para gozar a vida. Quem coloca o objetivo de viver para gozar a vida, sempre está reclamando, nunca está satisfeito. Porém, quem tem o objetivo de progredir e retornar a Deus, sempre procurando evoluir, conseguirá saborear a verdadeira felicidade do Homem, a cada degrau que subir.”


No entanto, essa evolução espiritual não ocorre de forma linear. “Existem coisas que atrapalham o nosso progresso espiritual, como os preconceitos antigos e as idéias fixas”, esclarece. “Por exemplo, pensamentos de acomodação – ‘Do jeito que estou, para mim, está tudo bem...’ – ou idéias negativas – ‘Mesmo que eu queira me elevar, nunca vou conseguir’ – são pensamentos que limitam a nossa capacidade, mesmo antes de tentarmos fazer algo.”


Então é isso. Mas de onde vêm “esses pensamentos” que impedem as pessoas de progredir? No último mês de março, ele explicou para milhares de brasileiros no Solo Sagrado de Guarapiranga, em São Paulo, SP, que “como o ser humano é a soma de milhares de antepassados, certamente existem muitos que estão acomodados no mundo espiritual, presos aos seus pontos de vista. São antepassados que não tiveram a oportunidade de aprender a Verdade como Meishu-Sama nos ensina. Não aprenderam a aceitar 100% do amor de Deus e viveram ignorando a Sua existência. Por isso deixaram acumular muitas nuvens espirituais, que são a origem da infelicidade.”


Assim, ele ensina que “essas nuvens poderão ser dissipadas pela Luz do Messias, Meishu-Sama, através da ministração e do recebimento de Johrei, da leitura dos Ensinamentos e do servir à Obra Divina. E agora que temos a Prática do Sonen, que se completa com a prática do altruísmo, cabe a nós encaminhar todos esses antepassados, para que se elevem e retornem a Deus junto conosco. Essa é a nossa grande missão.” Enfatiza ainda que: “o progresso, por menor que seja, é capaz de nos dar confiança e coragem para experimentar coisas novas. Este progresso e elevação não são apenas para o crescimento de um só indivíduo, porque ninguém se salva sozinho.”


Receitinha básica


“O caminho para retornar a Deus é o caminho do esforço constante para progredir e se elevar”, resume. “A partícula divina veio de Deus e agora tem que retornar a Ele, ou seja, nascemos para progredir e nos elevar para retornar a Deus.” Portanto, “que tal quebrar as nossas velhas cascas, para sempre progredir?” A opção de experimentar é de cada um. Alcançar um nível mais elevado na condição de um ser humano ou permanecer em níveis de condição animal depende de cada um. Mas é certo que a escolha se resumirá numa única consequência: seleção natural.

Visita ilustre para a abertura das atividades do Johvem 3


Emoção e boas recordações marcam o primeiro dia do Johvem 3 em abril


O encontro dos jovens do Curso de Formação Johvem 3 do mês de abril teve como destaque a palestra do Secretário Nacional de Jovens e do Ensino, Ministro Edson Matsui.

Em suas palavras, o ministro Matsui lembrou respeitosamente da passagem do Reverendo Francisco para o Mundo Espiritual e ressaltou que sua alegria e motivação devem permanecer vivas dentro de nós. Envolvido neste sentimento, ele falou sobre a importância dos jovens terem o Reverendo como exemplo de grande missionário e de continuarem dedicando com afinco.

O ministro Matsui também relembrou os principais pontos das orientações do Revmo. Watanabe na Conferência Nacional de Johvens 2010 e de seu pedido de todos se tornarem um Segundo Watanabe, destacando três pontos:

1. prática de pequenas ações altruístas;

2. sonen forte, firme e constante;

3. empenho na ministração de Johrei, encaminhamento e de tornar pessoas úteis à Deus.


Neste contexto, a orientação do Min. Matsui teve como base enfatizar que dentro do caminho religioso, somos instrumentos de Deus e não donos da Obra Divina. E que diante disso, devemos aprimorar nossas próprias vontades por meio do polimento da alma para assim, alcançarmos a elevação do espírito.


“Não almeje se tornar uma pessoa importante, mas sim benevolente”.

(Meishu-Sama)

É muito bom sonhar...




A cultura japonesa considera ser bom sonhar, no primeiro dia do ano, com o monte Fuji, com gavião ou com berinjela, pois são símbolos que trazem sorte e prosperidade. Independentemente do sentido simbólico, a berinjela é um fruto rico em cálcio, ferro, fósforo, e ainda pequenas quantidades de vitaminas A e B5. É originária da China e da Índia, sendo cultivada desde a antiguidade na Ásia. Ela é um dos legumes mais versáteis que existem e está presente em muitos pratos étnicos populares, como as moussakas gregas, o ratatouille francês e o babaganoush do Oriente Médio.

A berinjela sacia e tem baixo teor de calorias; uma xícara contém somente 40 calorias. No entanto, sua textura esponjosa absorve gordura. Quando frita com muito óleo, acumula quatro vezes mais gordura do que a batata frita. As mais saborosas são fi rmes, possuem casca fi na e sabor suave. Algumas podem ter sabor amargo, que é facilmente neutralizado se forem salgadas antes do cozimento. Corte a berinjela em fatias ou em cubos e salpique-os com sal. Deixe descansar por meia hora, escorra e seque com papel absorvente.

Em temperatura ambiente, a durabilidade dos frutos é limitada a dois dias, a partir de quando começam a murchar. Na geladeira, podem ser mantidos por até duas semanas, acondicionados em saco plástico. A forma de preparar pode ser recheada ou cozida, grelhada, assada ou guisada. A berinjela pode também ser utilizada para fazer lasanha vegetariana. Faz um par perfeito com alho e azeite.

Revista Izunome

Pimentão Verde


O pimentão verde (Capsicum annum) é nativo das Américas e foi batizado pelos conquistadores espanhóis, que provavelmente o confundiram com as pimentas.

É um vegetal de sabor marcante, muito utilizado na culinária de diversos países. As variedades mais conhecidas são o verde, o amarelo e o vermelho. Porém, existem outras exóticas, como o roxo, o branco etc.

Cada 100 g de pimentão contém:
Calorias 29 Kcal
Proteínas 1,3 g
Gorduras 0,1 g
Vitamina A 2.000 U1
Vitamina B1 (Tiamina) 20 mcg
Vitamina B2 (Ribofl avina) 30 mcg
Vitamina B5 (Niacina) 20 mg
Vitamina C 126 mg
Potássio 140 mg
Sódio 16 mg
Cálcio 10 mg
Fósforo 25 mg
Ferro 0,5 mg

Pimentões são muito ricos em:
Bioflavonoides, pigmentos vegetais que ajudam a prevenir o câncer;
Acidos fenólicos, que inibem a formação de nitrosaminas cancerígenas;
Fitosteróis, precursores da vitamina D que teriam propriedades anticancerígenas;
possuem luteína e zeaxantina, antioxidantes associados à redução do risco de degeneração macular, a maior causa de cegueira em idosos.

Modo de preparo:

Pode ser cozido no vapor; assado; recheado e cozido; servido cru em saladas ou combinado com outros vegetais, atentando sempre para a questão do seu sabor, que predomina sobre os demais. Para as pessoas que dizem que, quando há pimentão no almoço, passam o dia "conversando" com ele, uma dica é mastigar bem. Para qualquer forma de preparação culinária, use somente aqueles produzidos pela Agricultura Natural/Orgânica, pois, segundo algumas pesquisas, o pimentão verde é um dos alimentos que mais tem resíduos de agrotóxicos.
Experimente!

PATÊ DE PIMENTÃO
Rendimento total: 500 g - 20 porções
vinagre de maçã ½ xícara de chá 30 ml
ovos batidos 2 unidades 100 g
óleo 1 xícara de chá 180 ml
pimentões verdes picados 2 unidades grandes 250 g
tomates picados 4 unidades grandes 400 g
cebola picada 1 unidade 74 g
alho 4 dentes 12 g
farinha de soja 2 colheres de sopa
sal marinho 1 colher de chá
pimenta a gosto

Bater todos os ingredientes no liquidificador e levar ao fogo por 10 a 15 minutos, mexendo sempre, até encorpar um pouco. Esfriar e passar novamente pelo liquidificador para homogeneizar.

Fonte: Revista Izunome