sábado, 8 de janeiro de 2011

Culto do Natalicio de Meishu-Sama


Culto do Natalicio de Meishu-Sama

Solo Sagrado de Guarapiranga

19 de dezembro de 2010

Rev. Hidenari Hayashi


Bom dia a todos!

Quero felicitar a todos os senhores pela presença neste culto especial, em que comemoramos mais um Natalício do nosso Mestre Meishu-Sama.

E como um grande presente de aniversário, acabamos de ouvir a maravilhosa experiência de fé da senhora Genis da Silva, que após o seu encontro com o Messias Meishu-Sama e com o Johrei, mudou completamente a sua vida. Antes, sua vida era repleta de sofrimentos com doenças e problemas financeiros. Ela chegou até ao ponto de planejar o suicídio.

Mas tudo começou a mudar depois do seu primeiro encontro com Meishu-Sama por meio do Johrei e da mini-ikebana. E hoje, convicta de que foi o Messias Meishu-Sama quem salvou a sua vida, a senhora Genis se empenha em levar a Luz da Salvação a todos aqueles com quem se encontra, mostrando a eles que esse é o caminho da felicidade!

Um ponto que gostaria de ressaltar nessa maravilhosa experiência, foi: o que leva as pessoas, como a senhora Genis, a se encontrar com a força de salvação do Messias.

Acho que são vários fatores:

Um deles é a soma de méritos acumulados ao longo de sua vida. Quem soma méritos por meio de boas ações e práticas altruístas, certamente, no momento certo, serão lembrados por Deus.

Outro ponto, é a atuação dos antepassados. O desejo deles é ver seus descendentes crescerem, evoluirem e serem salvos. Eles também estão esperando o tempo certo, e a oportunidade para encaminhar seus descendentes ao caminho da Luz.

Mais um outro ponto: a missão que cada um traz consigo. Todas as pessoas nascem neste mundo com uma missão a cumprir, desde que esteja suficientemente purificado. Por isso, precisamos aceitar a purificação como uma preparação para recebermos a permissão de cumprir melhor a nossa missão.

E por último, o grande amor de Deus, que quer salvar toda a humanidade. Mas temos que lembrar que Meishu-Sama ensina que Deus faz sua Obra de Salvação utilizando o ser humano. E nós como messiânicos, recebemos o Ohikari para cumprir essa missão, de expandir a Luz da Salvação sem pensar em resultados, e deixar a força do Messias atuar.

Por isso, cada um de nós precisa estender a mão do Johrei ao maior número possível de pessoas, começando por aqueles que estão ao nosso redor. Essa é a expansão da salvação pelo Johrei.

Assim, a força do Messias vai se estender aos nossos filhos, netos e todos os descendentes, como já está acontecendo com a senhora Genis. Não só ela, mas sua filha e sua neta já estão servindo na Obra, e esse é caminho da salvação, que avança através das gerações.

Quero agradecer à senhora Genis, por nos oferecer seu emocionante relato, como um grande presente neste dia em que comemoramos mais um aniversário de Meishu-Sama!

Quero agradecer também, a todos os ministros, missionários e messiânicos de todo Brasil, pelo empenho incansável, ao longo deste ano, no desenvolvimento da Obra Divina.

E espero que, no ano que vem, possa contar novamente com todos os senhores, para continuar seguindo as orientações de Kyoshu-Sama e colocando em prática as diretrizes propostas pelo nosso presidente mundial, Revmo Tetsuo Watanabe, fazendo a expansão da salvação pelo Johrei e pelas práticas altruístas.

Muito obrigado e boas festas a todos!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Experiência de Fé

Bom dia!

Meu nome é Genis da Silva. Sou membro há um ano e quatro meses e dedico no Johrei Center Vila Matilde, Área Tatuapé; Região São Paulo Capital.

Hoje venho relatar a minha experiência de fé sobre como minha vida mudou depois de eu ter me encontrado com o Messias Meishu-Sama.
Desde jovem tive uma vida muito sofrida, e tudo começou a ficar mais crítico no ano de 2006, quando comecei a ter crises de síndrome do pânico e depressão profunda. Não conseguia dormir direito e acabei não conseguindo mais trabalhar. Então, passei a receber licença-saúde e a me tratar com psiquiatras e psicólogos.
Minha vida virou um caos. Não tinha mais vontade de fazer nada. Queria ficar sozinha, isolada num canto. Vivia como um bicho. Fiquei dias, semanas sem tomar banho. Além disso, fui acomedida por uma doença chamada fibromialgia que me causava fortes crises de dores pelo corpo, e uma artrose profunda nos joelhos e tornozelos, que me fazia utilizar um aparelho na perna direita e ainda tinha que usar uma bengala para eu andar.
Eu morava com a minha filha caçula, que havia começado a trabalhar, mas ganhava pouco mais de um salário mínimo, e por isso, a nossa situação financeira estava caótica.
Passaram-se mais de três anos de sofrimentos e me sentia num beco-sem-saída. Me sentia inútil. Não queria dar mais trabalho para ninguém.
Assim, em maio do ano passado comecei a planejar o meu suicídio. Pensei em várias formas de me matar: me atirar na frente de um ônibus, me matar com um tiro de revólver, tomar veneno... Mas sempre desistia, pois achava que não conseguiria morrer.
Até que no dia da consulta que tive com o psiquiatra, ele acabou colocando em minhas mãos os remédios referentes aos próximos 4 meses de uma só vez. Eram 110 comprimidos de “revoltril” de 2 mg. Eu perguntei ao médico o que aconteceria se alguém tomasse tudo de uma vez. E ele disse: “morte cerebral!” Então me veio a ideia de me suicidar usando aqueles comprimidos.
Planejei fazer isso na segunda-feira, depois que minha filha fosse trabalhar e eu iria deixar uma carta para minha família.

Assim, no domingo, dia 31 de maio de 2009, comecei a escrever a carta de despedida. Foi quando bateram na minha porta e fui ver quem estava lá.
Avistei 3 jovens que estavam com um pequeno arranjo de flor na mão. Algo me tocou para recebê-los, pois eu não tinha o costume de receber ninguém em casa.
Ao atendê-los, ofereceram-me o Johrei. Sem relutar, aceitei-o, pois pensava: “não tenho mais nada a perder, amanhã vou me matar mesmo...”
E, após ter recebido mais de 4 Johrei, um dos jovens, observando o quanto eu reclamava, me indagou: “Se hoje, a senhora fosse fazer um pedido a Deus, o que gostaria de pedir?”.
Demorei um pouco para responder, porque, naquele dia, eu não tinha nem um prato de comida para comer. Mas algo mais forte veio do meu interior e respondi: “quero resgatar minha Fé em Deus!”
Diante disso, eles perguntaram se eu aceitava receber assistência religiosa com o Johrei diariamente. E sem pensar, respondi que sim.
A partir desse momento tudo começou a mudar. A primeira mudança foi revigorar a vontade de viver.
Na noite de domingo para segunda, eu dormi bastante, como há muito tempo eu não conseguia.
No dia seguinte, mal acordei, e percebi o quanto a minha casa estava suja e desarrumada. Comecei a limpar tudo, uma limpeza geral, como se diz, do chão ao teto.
Quando me dei conta do horário, já passava das 18 horas, lembrei-me que tinha que preparar alguma coisa para minha filha comer, pois já era hora dela chegar do trabalho. Nesse instante, tocaram a campainha de minha casa, e fui atender.
A pessoa se identificou como sendo um missionário da Igreja Messiânica e disse-me que viera dar a assistência religiosa conforme o combinado.
Nesse momento, tomei um susto, pois percebi que havia me esquecido de me suicidar.
O missionário então me ministrou Johrei e passamos quase duas horas conversando sobre tudo que havia acontecido comigo. Eu perguntei sobre tudo e, com muita paciência, ele começou a me explicar todo o processo de purificação que acontecera comigo.

Diariamente este missionário vinha me ministrar Johrei. A cada dia me sentia melhor e minhas dúvidas iam sendo esclarecidas. Passados alguns dias, ficou bem claro para mim, o quanto a minha vida mudou!
Minha saúde melhorou muito! Em menos de duas semanas, deixei de usar o aparelho na perna que me ajudava a equilibrar e dispensei também a bengala. A minha depressão sumiu como num passe de mágica. Todas as dores que sentia por causa da fibromialgia e da artrose já não me incomodavam, e até a nossa situação financeira mudou, pois nessa mesma semana minha filha foi promovida e melhorou seu salário. Enfim me senti renascendo dia após dia com o Johrei.
Assim, na minha primeira ida ao Johrei Center, eu logo perguntei ao ministro: “O que eu preciso fazer para ministrar o Johrei e servir a Deus e ao Messias que transformaram a minha vida?”
Então, continuei recebendo Johrei diariamente, e me preparei para o dia 29 de agosto de 2009, quando recebi a grande permissão de ingressar na Fé Messiânica e de poder levantar a mão e transmitir a poderosa Luz do Johrei ao maior número de pessoas.
Imaginem os senhores que antes, eu nem podia entrar num ônibus, pois não conseguia levantar a perna sozinha. E hoje eu subo escadas, ando sozinha, cumpro todos os meus compromissos de servir a Deus, com plantões diários no Johrei Center, uma vez por semana eu participo da assistência religiosa num Hospital do meu bairro, e dedico na equipe de trânsito nos cultos daqui do Solo Sagrado. Eu também acompanho os frequentadores e já mereci ser instrumento no encaminhamento de 9 pessoas que receberam o Ohikari.
Inclusive a minha filha e a minha neta já alcançaram grandes milagres, receberam o Ohikari e estão dedicando bastante na Obra de Salvação de Meishu-Sama.
Hoje para mim é um sonho estar neste altar relatando aos senhores essa maravilhosa transformação que Meishu-Sama me permitiu viver em minha vida.
Por isso, todos os dias, ao me levantar, digo com bastante gratidão: “Meishu-Sama, a minha alma, meu corpo, minha vida pertencem ao Senhor. Me utilize como quiser!”
Hoje, quando me perguntam qual o momento mais feliz da minha vida, eu sempre respondo: “Foi quando eu me encontrei com Meishu-Sama!”

Messias Meishu-Sama! Muito obrigada! Parabéns pelo seu Natalício!

Muito obrigada a todos!

Ensinamento do Mês

MINHA NATUREZA



Creio que, atualmente, não existe uma pessoa tão feliz quanto eu, e por isso minha gratidão a Deus é constante e profunda. Mas qual será a causa da minha felicidade? De fato, eu não sou uma pessoa comum, sobretudo porque Deus me atribuiu uma grandiosa missão. Esforço-me dia e noite para cumpri-la, e todos os messiânicos sabem que, através dela, um incontável número de pessoas está sendo salvo. Entretanto, a felicidade tem um segredo fácil de ser praticado mesmo pelas pessoas comuns, ou melhor, por aqueles que não têm uma missão especial como eu.
Primeiramente, desejo abrir meu coração, mostrando aquilo que é uma tônica em meu íntimo.
Desde jovem gosto de dar alegria ao próximo, a ponto de isso se tornar quase um “hobby” para mim. Sempre estou pensando no que devo fazer para que todos fiquem felizes. Quando acordo pela manhã, por exemplo, minha primeira preocupação é saber o estado de ânimo dos meus familiares. Se houver uma só pessoa mal-humorada, já não me sinto bem. Na sociedade acontece justamente o contrário: os subordinados é que se preocupam com o estado de ânimo dos seus superiores. Como sou diferente, acho isso estranho e até fico um pouco desapontado. Por esse motivo, algo que me deixa muito triste é escutar gritos de raiva, lamentações inúteis e reclamações. Também me é difícil ouvir repetidas vezes um mesmo assunto. Minha natureza é sempre pacífica e alegre.
O resultado do que acabo de expor é um dos fatores determinantes da minha felicidade. Por isso eu sempre afirmo: “Se não fizermos a felicidade do próximo, não poderemos ser felizes.” Acredito que meu maior objetivo – o Paraíso Terrestre – estará concretizado quando meu estado de espírito encontrar ressonância e expansão no coração de todos os homens.
Este artigo parece um auto-elogio, mas se, depois de sua leitura, ele puder levar algum benefício às pessoas, ficarei satisfeito.


Meishu-Sama em 30 de agosto de 1949

Fonte: Alicerce do Paraiso – volume 1 (trechos)


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